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NBA sob ameaça de greve

Por Agencia Estado
Atualização:

A esperança do comissário da NBA, David Stern, de evitar uma possível greve no basquete profissional americano voltou a sofrer quarta-feira um forte abalo, com o fim das negociações entre seu escritório e o sindicato de jogadores. A nova realidade é que as partes não chegaram a um acordo de trabalho e o escritório do comissionado divulgou, oficialmente, que as negociações para o novo contrato coletivo entre donos de clubes e jogadores estavam encerradas. A decisão faz com que o temido fantasma de uma greve volte a rondar a NBA, algo que Stern queria evitar e que advertiu que seria "nefasto" para todos, colocando como exemplo o que aconteceu na NHL, a liga americana de hóquei no gelo. Há menos de uma semana, Stern declarou que estava "otimista" em chegar a um resultado positivo nas negociações para conseguir um novo acordo. No entanto, ontem foi cancelada uma reunião marcada desde a semana passada pelos donos das equipes com os jogadores e os representantes do sindicato. A novidade é que as negociações entre a NBA e o sindicato de jogadores foram encerradas, e pode ocorrer uma paralisação a partir de 30 de junho, quando termina o atual contrato coletivo. A liga, através de um comunicado oficial, acusou o sindicato de recuar em vários pontos que as partes já tinham acertado. "Como ainda não sabemos como alcançar um novo acordo, por enquanto não foram programadas novas reuniões", afirmou o vice-comissário Russ Granik. Nem o sindicato nem seu presidente, Billy Hunter, quiseram fazer comentários, mas disseram várias vezes que as diferenças nos assuntos centrais do contrato são consideráveis. Se não houver acordo, a greve pode começar no dia 1º de julho, três dias depois do sorteio dos jogadores universitários que encerra as atividades da temporada de 2004-2005. A última vez que advogados do sindicato de jogadores se reuniram com diretores da NBA foi na semana passada, para acertar o que poderia ser a nova proposta para substituir o atual contrato coletivo, que termina no dia 30 de junho. Os pontos mais polêmicos dizem respeito à duração dos novos contratos, à porcentagem de lucro destinada a pagar os salários e a idade mínima para que jogadores colegiais e universitários se tornem profissionais.

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