Publicidade

Nenê se diz ansioso para jogar no Brasil com o Washington Wizards

Pivô diz ter saudades de jogar na terra natal cogita retornar ao País

PUBLICIDADE

Por Leonardo Maia
Atualização:

RIO - Nenê está na NBA há 11 temporadas. Nesse tempo, se adaptou completamente aos Estados Unidos e ao basquete norte-americano. A ponto de ter seu patriotismo questionado por várias recusas em defender a seleção brasileira em campeonatos sul-americanos e pré-olímpicos. Nenê está de volta ao Brasil como um homem rico e realizado, liderando o Washington Wizards na turnê ao Rio para o jogo de pré-temporada contra o Chicago Bulls neste sábado, às 18 horas, na Arena HSBC.Apesar das críticas e da desconfiança, Nenê é figura central do passeio da liga norte-americana pelo País e garante que só tem recebido carinho dos fãs locais. O pivô garante que o sentimento é recíproco. "Rapaz, sinto muita saudade de jogar no Rio e no Brasil. Os tempo que passei (no Vasco) foram maravilhosos e quem sabe no futuro alguém me dá um lugarzinho para eu poder voltar. Seria ótimo", disse Nenê, grande destaque do treino do Wizards, nesta quinta, no palco da partida histórica.O brasileiro tem sido o guia turístico da delegação de Washington. Não que os jogadores tenham tido muito tempo para passear, tantos são os compromissos impostos pela NBA. Depois do leve treino desta quinta, eles participaram do "Dia do fã", com brincadeiras com crianças com necessidades especiais. Nenê conta que seus companheiros têm procurado absorver ao máximo do Rio e suas contradições. "Quando mostrei o local onde costumava treinar aqui na cidade, eles me olharam estranho e disseram: `sério?''".Os jogadores também ficaram impressionados com a pobreza de algumas áreas. "Mas quando chegamos ao Centro e a Zona Sul eles falaram `uau!''", relata o pivô, que se mostra ciente da fase ruim do basquete brasileiro no que se refere à seleção. Mais uma vez, pediu apoio ao técnico Rubén Magnano, a quem isentou de culpa pelo fracasso na Copa América da Venezuela, classificatória para o Mundial, mas também fez sua defesa: "Ainda não estou 100%, estou perto. Além da fascite plantar, tive uma fratura e rompi um músculo no pé. Precisava descansar no verão (americano, período de intertemporada da NBA) para me recuperar plenamente e ter um bom ano."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.