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Paulista: Hortência é a arma secreta

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Paulista aposta na mistura do futebol com o basquete para nada sair errado na partida desta quarta-feira, contra o Fluminense, às 21h50, em Jundiaí, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Na véspera da partida, o técnico Vágner Mancini convocou a ex-jogadora de basquete Hortência para um "bate-papo" com seus jogadores. A intenção era contar com a experiência de uma pessoa que pudesse acrescentar algo ao elenco na hora mais importante do torneio: a decisão. "Ouvir a Hortência é sempre uma motivação. Imagina: ela disse que ficava treinando até que acertasse mil arremessos de lances livres. Os que ela errava não contavam. E também contou que saia da faculdade e ficava na quadra até de madrugada. Não é à toa que ela não errava", contou, empolgado, o meia Márcio Mossoró. Hortência foi chamada por que o outro palestrante, que vinha ajudando o Paulista nas outras fases da Copa do Brasil, joga no lado adversário nesta decisão. Evandro Motta tem contrato com Santos e Fluminense e estava prestando serviços ao Paulista. Mas agora, não teve jeito, ficou ao lado dos cariocas. "Só espero que a Hortência seja pé quente", brincou o vice-presidente do Paulista, Luiz Roberto Raymundo. Além da experiência da campeã mundial, Mancini se apega na conquista histórica do Santo André sobre o Flamengo, ano passado, para incentivar seus jogadores. "O Santo André tem mais ou menos a cara do Paulista. Não fizemos nada de extraordinário para chegarmos até essa final. Só apostamos na dedicação de cada um", diz o técnico. Mas Mancini para aí ao falar da chave do sucesso de sua equipe. Daqui para frente, todo o mistério é válido para complicar a cabeça de Abel Braga. "A equipe está definida, mas não revelo não. O Abel está louco para saber o time que colocarei em campo." A maior dúvida é a formação do meio-de-campo. Dois ou três volantes? A segunda opção deu resultado contra o Cruzeiro, nas semifinais, mesmo quando a equipe estava perdendo em pleno Mineirão. Por outro lado, a equipe está melhor adaptada ao esquema com dois homens de marcação e dois meias ofensivos. Mas o segredo só será desvendado antes do início do jogo. "Chegamos até aqui depois de passarmos por 10 decisões e temos de jogar mais duas com a mesma postura: jogando futebol. Nunca apelei para a retranca ou para o anti-jogo na competição. Temos de jogar bem mas marcando", avisa. A estratégia é não deixar o Paulista em um patamar abaixo do rival deste jogo, apenas pelo Fluminense ter mais tradição. Por isso, Mancini lembra que para chegar até a decisão, o time de Jundiaí desbancou cinco equipes que estão na Série A do Campeonato Brasileiro (Juventude, Botafogo, Internacional, Figueirense e Cruzeiro)."As duas equipes correm os mesmo riscos e passam pelos mesmos temores. O Paulista tem de usar o fator campo e torcida, mas isso não garante que a Copa do Brasil seja decidida já nesse jogo", complementa Vágner Mancini. "O Abel Braga é um estrategista até nas entrevistas."

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