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'Teremos jogos das finais exibidos na Globo e isso é fantástico', diz Arnon

Vice-presidente da NBA para a América Latina comemora volta à TV aberta

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Vice-presidente da NBA para a América Latina, Arnon de Mello Neto, que é responsável pelo escritório no Rio, concedeu entrevista ao Estado e explicou alguns pontos importantes para o crescimento no Brasil da maior liga de basquete do mundo.

Qual o nível de importância do acordo com a Globo? Todos os nossos parceiros são muito importantes. Falando especificamente sobre esse acordo, teremos jogos das finais exibidos em compacto este ano pela TV Globo e isso é fantástico. Isso prova que o basquete é um produto maduro para a TV aberta, o esporte volta a ocupar um espaço importante e conseguimos que isso acontecesse muito antes do que imaginávamos. Por ser uma emissora aberta, o perfil e as perspectivas são um pouco diferente do que temos com SporTV e ESPN, por exemplo. Dentro do que temos hoje com a TV Globo, a NBA possui uma exposição com muita produção de conteúdo para os programas, um investimento que nos ajuda a atingir um público diferente, além da cobertura dos grandes eventos da temporada, como All-Star Game, Finais, entre outros. Isso é fundamental para que a exposição aumente, possa chegar a pessoas que conhecem pouco ou fãs que não possuem acesso aos canais a cabo, sem falar na força que a emissora tem e todos sabem. Temos hoje, com TV Globo, SporTV e ESPN, uma exposição fantástica, de jogos transmitidos e conteúdo jornalístico, uma cobertura em quantidade e com qualidade na TV.

Arnon de Mello Neto é o vice-presidente da NBA para a América Latina Foto: ALEXANDRE LOUREIRO/INOVAFOTO

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Financeiramente, o retorno é satisfatório, seja com TV e produtos? Temos dois objetivos principais: oferecer o que a NBA tem de melhor, seja como produtos de qualidade, seja com os eventos, proporcionando experiências únicas aos fãs, e ajudar a massificar o esporte. Não estamos no Brasil pensando em lucro, estamos pensando em firmar parcerias, em expandir a liga, no crescimento do jogo de basquete, mas a resposta é simples: sim, estamos muito felizes e isso não tem a ver com números financeiros, mas sim com estatísticas de crescimento, com os dados que mostram que os resultados estão superando as nossas expectativas e as dos nossos parceiros, e que mostram que a base de fãs está crescendo. Só para dar exemplos em relação a isso: tivemos a NBA House durante os Jogos Olímpicos do Rio e superamos em mais de 70% a estimativa de público, além da casa ter sido eleita a melhor entre 56 casas temáticas por voto popular. Isso é fantástico! Inauguramos nossa loja física em setembro e as vendas estão indo muito bem. Nesta temporada, são mais de 300 jogos ao vivo na TV fechada, teremos os jogos decisivos das finais exibidos na TV Globo... Estamos muito, muito felizes.

Quais são os próximos passos da NBA no Brasil? Temos algumas coisas na mesa, alguns projetos saindo do papel, um que envolve o público infanto-juvenil, que devemos divulgar em breve, outros envolvendo parceiros que vão mudar a maneira como o público consome o esporte no país. Tudo ainda é sigiloso, mas tenho certeza de que vamos alcançar excelentes resultados. Além disso, seguimos trabalhando com os eventos, criando ações que envolvam os nossos espaços físicos, como as quadras e a NBA Store, oportunidades com as presenças de atletas, mascotes, dançarinas, ativando com os nossos parceiros, enfim, sempre com o foco no crescimento, na expansão da liga no país.

No plano de negócio da NBA, qual o peso da parceria com a LNB, responsável pelo NBB? Muito importante dentro do nosso plano estratégico no Brasil. Quando firmamos a parceria, no fim de 2014, aquela era uma iniciativa pioneira, inédita, um formato que não existe em qualquer outro lugar do mundo envolvendo a NBA. Começou com uma parceria na gestão do Departamento Comercial da LNB, buscando parceiros, auxiliando na melhora do basquete enquanto produto, e hoje temos um intercâmbio grande entre várias áreas da NBA e da liga, parte técnica, operações de quadra, ações em conjunto, envolvendo equipes, mídia, clubes, estamos trabalhando para dividir melhores práticas, pelo crescimento da modalidade, e é clara e nítida a evolução do esporte no país.

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