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'Teremos um plano emergencial de 100 dias', afirma Guy Peixoto

Candidato da chapa 'Transparência' diz ter reunião pré-agendada com a Fiba para tratar da suspensão da CBB

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Por Demetrio Vecchioli e
Atualização:

Ex-jogador com passagem pela seleção brasileira e atualmente CEO do Grupo Horizonte, empresa do ramo de logística, Guy Peixoto, 55 anos, concedeu entrevista exclusiva ao Estado e falou sobre quais são os seus planos em caso de vitória na eleição à presidência daConfederação Brasileira de Basketball. Segundo ele, um plano emergencial de 100 dias será colocado em prática em caso de vitória da chapa 'Transparência'. Qual o plano de ação para recuperar a CBB? Assim que assumirmos, caso vençamos as eleições, será anunciado o plano de 100 dias, ou seja, um conjunto de ações emergenciais que julgamos essenciais para o nosso início de trabalho. Alguns dos itens mais importantes são: retirar a suspensão imposta à CBB, reativar os campeonatos de base de seleções estaduais nas faixas etárias sub-13, sub-15, sub-17 e sub-19, implementar o Centro de Treinamento de Excelência para seleções de base e adultas, dar transparência total às informações financeiras, administrativas e técnicas da confederação, implementar a Universidade do Basquetebol para atender a todos os segmentos do basquete (técnica, arbitragem, saúde do esporte, gestores esportivos e atletas e ex-atletas) e criar o conselho de notáveis. Outra coisa que considero importante relatar é que toda a remuneração destinada à presidência será revertida para projetos de iniciação ao basquete, espalhados por todo o Brasil.

Guy Peixoto, candidato da 'Chapa Transparência' Foto: Matheus Costa/Chapa Transparência

A intervenção da Fiba, com participação do Ministério, COB, LNB, é realmente necessária? Creio que a Fiba está fazendo o seu papel de buscar soluções para o basquete brasileiro, que é um dos seus filiados e dono de uma história riquíssima. Nós já fizemos contato com a entidade maior do basquete mundial para mostrar as nossas intenções, metas e ideais, e caso de vitória na eleição, já temos uma reunião agendada na Suíça para apresentar nosso plano detalhado para os primeiros 100 dias. Neste momento, também iremos abordar este tema.Já tem uma ideia do tamanho do rombo que terá de administrar? O primeiro passo é conhecer o montante da dívida da CBB. Vemos pelos balanços financeiros o número, mas é preciso se debruçar na situação toda e entendê-la de maneira completa. Depois disso, junto com a minha equipe de trabalho, traçaremos planos de recuperação da sua saúde financeira, usando para isso, profissionais competentes e atuando sempre com transparência para recuperar, em primeiro plano, a credibilidade da entidade.Existem patrocinadores alinhavados em caso de vitória na eleição? Existem algumas conversas e tratativas em andamento, que serão aprofundadas caso vençamos as eleições.Você tem opções para assumir como treinador? A contratação de um estrangeiro está descartada? Em caso de vitória do nosso grupo iremos informar a composição da nossa diretoria e teremos os responsáveis técnicos. Estes profissionais habilitados, ao lado da diretoria e do grupo de notáveis, chegarão aos nomes certos para estas funções. A ideia inicial é termos treinadores brasileiros.Além da financeira, você acredita que existe uma crise técnica do basquete brasileiro? Não acredito em crise técnica.Existe um plano especifico para o basquete feminino? Sim, vamos dar ao naipe feminino toda a atenção que é merecida, fato que não aconteceu nas gestões anteriores. É fundamental fomentar a base, em uma escala ainda maior que no masculino, trazendo de volta os campeonatos nacionais, elevando o número de praticantes, para podermos, a partir daí, extrair a qualidade.Como será o relacionamento da CBB com as ligas?   Mantenho relacionamento extremamente cordial com a Liga Nacional de Basquete (LNB) e Liga de Basquete Feminino (LBF). Não sei qual foi o tipo de acordo firmado com eles, mas assim que assumir, caso vença a eleição, vou verificar.

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