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Zanon vê Brasil 'sem pressão' para estreia no Mundial de Basquete

Para treinador da seleção feminina, enfrentar favoritas da República Checa logo na estreia pode ser positivo, dependendo do resultado

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Por Redação
Atualização:

A seleção brasileira feminina de basquete estreia no Mundial da Turquia neste sábado. E logo de cara as adversárias serão as atuais vice-campeãs do torneio, a República Checa, grande candidata à briga pelas primeiras posições. Ao invés de lamentar a dificuldade que terá pela frente na primeira partida, o técnico do Brasil, Luiz Augusto Zanon, exaltou o lado positivo e apontou que suas comandadas entrarão "sem pressão" em quadra. "Nosso pensamento está com a República Checa, só estamos falando e treinando para isso. O resultado desse jogo pode influenciar positiva ou negativamente. Estamos simulando situações de jogo e assistindo a vídeos, mas vamos entrar sem a pressão, apenas buscando fazer um bom jogo. Este é um grupo extremamente novo, mas que tem evoluído muito. O que eu mais quero é que elas joguem no seu limite", declarou. Zanon sabe que uma vitória sobre as checas seria um resultado surpreendente, até pela juventude do grupo brasileiro, que passa por renovação e tem média de idade de 25 anos. A pivô Nádia, por exemplo, tem exatamente 25 anos. Ela disputará seu primeiro Mundial na carreira e acredita em uma boa campanha da seleção.

Zanon quer surpreender no Mundial Foto: Divulgação

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"Estou muito feliz com a oportunidade de disputar um Mundial. É tudo novo para mim. Estou com a expectativa muito grande de realizarmos um grande campeonato. Somos muito jovens, o que facilita na hora de buscar a alegria em quadra que o técnico pediu para mostrarmos. O título está um pouco longe, mas estar entre os quatro, cinco melhores, acredito que é possível. O Brasil tem muita chance de chegar lá, mas vai depender de nós mesmas", comentou.

Apesar da juventude, Nádia tem se estabelecido como uma das líderes do elenco por conta de sua experiência na WNBA, onde atuou pelo Atlanta Dream na última temporada. "Foi uma experiência muito boa essa temporada no Atlanta Dream. Treinei com jogadoras da seleção americana e com técnicos que foram grandes nomes do basquete. Lá estava sempre buscando melhorar, fazer trabalho extra para poder chegar na seleção e dar um pouco a mais para o grupo."

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