PUBLICIDADE

Publicidade

Pelé entra na disputa presidencial da Fifa e apoia Champagne

Francês diz que Copa do Mundo no Brasil 'abriu os olhos' para a necessidade de uma reforma na entidade

Por Jamil Chade
Atualização:

Pelé coloca seu peso de maior atleta do século nas eleições presidenciais da Fifa. O ex-jogador brasileiro fechou um acordo para apoiar o francês Jérôme Champagne para o pleito que ocorre dia 26 de fevereiro de 2016. Ao Estado, em sua primeira entrevista a um jornal brasileiro desde que anunciou sua candidatura, Champagne insistiu que a Fifa precisa ser "mais humilde" e passar por uma profunda reforma. Mas ele também faz um alerta ao Brasil: o país não pode se limitar a ser um exportador de jogador.Pelé já havia dado seu apoio a Champagne no ano passado quando o francês ensaiava uma candidatura. Mas o projeto do francês foi abortado ao não conseguir cinco federações que chancelassem seu nome no processo. Agora, o cabo eleitoral vai entrar em campo e a candidatura foi apresentada. 

Jerome Champagne volta à disputa presidencial da Fifa após fracasso de candidatura em 2014 Foto: Denis Balibouse/ Reuters

Champagne, que é um dos sete homens que brigam pelo poder, trabalhou por onze anos ao lado de Joseph Blatter. Mas insiste que não tem vergonha de ter feito parte da entidade. Ele também insiste que a Copa de 2014 no Brasil, os protestos e o "mal-estar" serviram como "ponto de virada" para a história das Copas. "O Mundial abriu os olhos das pessoas de que não se pode continuar assim", disse. Eis os principais trechos da entrevista: 

Candidato francês acredita que Brasil não deve se limitar a ser 'exportador de jogadores' Foto: Denis Balibouse/ Reuters
Jérôme Champagne enviou manifesto de sete páginas a todas as confederações nacionais Foto: Arnd Wiegmann/Reuters
Ex-funcionário da Fifa, Jerome Champagne não se diz arrependido de ter trabalhado na entidade Foto: Suzanne Plankett / Reuters
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.