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5 motivos que podem levar Alexandre Pato de volta à seleção

Atacante espera uma chance nas Eliminatórias da Copa

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Por Gonçalo Junior
Atualização:

Os números de Alexandre Pato em 2015 estão próximos da temporada em que viveu o auge de sua carreira. Com o gol marcado contra o Grêmio, domingo, Pato chegou a 22 em 44 jogos pelo São Paulo. É a temporada em que ele fez mais gols em sua vida. Em 2010, quando viveu seu melhor momento no Milan, fez 11 gols em 19 jogos. O bom desempenho faz que com reivindique um lugar na seleção. “Quero voltar para a seleção. Acho que tenho futebol para estar lá. Não vejo ninguém melhor do que eu”, disse o jogador. 

Quinta-feira, Dunga convoca a seleção para os dois primeiros jogos das Eliminatórias da Copa, contra Chile e Venezuela. Os dois jogos serão realizados em outubro. Veja cinco razões que justificam a volta de Pato à seleção brasileira: 

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1. Novo posicionamento

O técnico Juan Carlos Osorio encontrou uma faixa de campo em que o atacante Alexandre Pato rendeu bastante: aberto, pelo lado esquerdo do ataque. Por esse setor, ele tem construído jogadas importantes. Em geral, ele faz o drible para o lado de dentro da área e faz arremate ou dá o passe. No Morumbi, ele fez um golaço contra o Ceará, pela Copa do Brasil, exatamente dessa forma. Contra o Grêmio, ele também se deslocou da esquerda até encontrar espaço para abrir o placar - o São Paulo venceu por 2 a 1, na Arena Grêmio. 

2. Sintonia com o treinador

Pato é o jogador que está mais entrosado com o técnico colombiano. Os dois costumam conversar com frequência nos treinamentos sobre questões táticas. Pato sugeriu, por exemplo, que Ganso jogasse como Pirlo, como um volante com liberdade para armar e criar. Em várias entrevistas, principalmente quando o treinador cogitou deixar o clube, o atacante defendeu o rodízio de atletas, a base da filosofia de trabalho do técnico.

3. Pato quer voltar à seleção

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Pato quer voltar à seleção brasileira. Foi um objetivo que o atacante colocou na cabeça e está perseguindo jogo após jogo. “Quero voltar para a seleção, tem a convocação quinta-feira agora, e acho que tenho futebol para estar lá. Não vejo ninguém melhor do que eu, Eu posso estar ali, ajudar, tanto de falso 9, como aberto pela direita ou pela esquerda, mas isso fica a cargo do Dunga”, disse o jogador após a vitória sobre o Grêmio, domingo. Em alta com Mano Menezes, ele recebeu a camisa 9 na Copa América de 2011, mas fracassou assim como toda a Seleção Brasileira, eliminada nas quartas de final pelo Paraguai. Nesta quinta-feira, Dunga convoca a equipe para os dois primeiros jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, contra Chile e Venezuela. Os dois jogos serão realizados em outubro.

4. Fim das lesões

Entre fevereiro de 2010 e agosto de 2012, o jogador sofreu 15 contusões. Quando foi contratado pelo Corinthians, em janeiro de 2013, havia uma dúvida sobre seu rendimento em razão dos problemas musculares. Segundo o próprio jogador, as contusões são problemas do passado. Em 2015, sofreu apenas uma torção no tornozelo direito que o tirou dos gramados por uma semana. Um trabalho específico realizado no Reffis ajuda a explicar a recuperação física do atacante. 

5. A confiança voltou

A boa sequência de jogos e os gols marcados fizeram com que Pato voltasse a acreditar em seu próprio futebol. “Um atacante vive de gols”, justifica. Na temporada já foram 22 gols, nove deles no Campeonato Brasileiro e dois na Copa do Brasil. No futebol italiano, conquistou um Campeonato Italiano (2010/11) e uma Supercopa da Itália (2011). No total, foram 150 jogos e 63 gols pelo clube italiano. 

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