
16 de novembro de 2010 | 19h56
"Somos amigos, mas na hora que começa o jogo cada um vai tentar fazer o seu melhor", disse Daniel. "Não há como encarar um jogo contra a Argentina como amistoso." O mesmo conceito tem o goleiro Victor, que começa jogando. A exemplo de Daniel Alves, reconhece o talento de Messi, o que o obriga a orientar a defesa ainda mais, mas "há outros ótimos jogadores no time deles".
Respostas monossilábicas, óbvias, claramente instruído a afirmar qualquer coisa que levante polêmicas. Esse foi o retrato de Neymar, nesta terça, no breve instante em que conversou com a imprensa, antes do treino no estádio Al Khalifa Internacional, onde nesta quarta-feira o Brasil enfrenta a Argentina. Primeiro falou do primeiro encontro com Ronaldinho. "É o meu ídolo. Sou fã dele, do seu futebol, da pessoa."
Confirmou que espera fazer, nesta quarta, uma dança de comemoração com a presença de Ronaldinho, caso façam um gol contra a Argentina. "Ele está nessa." A não convocação de Neymar depois do conflito no Santos que gerou a queda do técnico Dorival Júnior parece ter lhe atingido. "Agradeci o Mano Menezes por ter receber a oportunidade novamente e espero corresponder." Neymar demonstra timidez ainda na seleção.
Já o também jovem Philippe Coutinho, de apenas 18 anos, como Neymar, compensa a baixa estatura com sua fala solta e jogo voluntarioso, mesmo para um treinamento. O atacante da Inter de Milão vê a partida "como ótima chance de se mostrar a Mano Menezes". Chamou a bola para si no coletivo, buscou a responsabilidade em campo, sem inibição ou medo de errar.
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