PUBLICIDADE

Publicidade

A exemplo de Petros, Serginho Chulapa e Neto já agrediram juízes

Agressões a árbitros dentro de campo prejudicaram as carreiras dos jogadores, que chegaram a ser suspensos por vários meses

Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

A história do futebol mostra que jogadores renomados já perderam a cabeça, agrediram o juiz e causaram sérios danos às suas carreiras. Em 18 de outubro de 1972, em jogo pela 12.ª rodada do Brasileirão, o lateral-esquerdo Everaldo, do Grêmio, que havia sido campeão mundial com a seleção dois anos antes no México, deu um soco no rosto do juiz José Faville Neto, após a marcação de um pênalti a favor do Cruzeiro. A partida, no Olímpico, terminou 1 a 1. Everaldo foi suspenso por um ano. Em 12 de fevereiro de 1978, Serginho Chulapa, então no São Paulo, se revoltou com a anulação de um gol seu no último minuto contra o Botafogo, em Ribeirão Preto, na reta final do Brasileiro de 1977. Serginho correu em direção ao bandeirinha Valdevaldo Rangel e lhe deu um pontapé. O atacante foi punido inicialmente com 14 meses de suspensão e ficou de fora da Copa da Argentina. Após recorrer, Serginho teve a pena reduzida e voltou aos gramados em 28 de janeiro de 1979, na derrota por 4 a 1 para o Santos.

Em fevereiro de 1978, Serginho Chulapa se revoltou com gol anulado e deu um pontapé no bandeirinha Valdevaldo Rangel Foto: Alfredo Rizutti/Estadão

Em 1991, pelo Corinthians, o meia Neto cuspiu no rosto do juiz José Aparecido de Oliveira, após receber o cartão vermelho por causa de uma entrada violenta no volante Cesar Sampaio, do Palmeiras, que venceu aquele clássico por 2 a 1, no Morumbi. Neto foi punido por 4 meses. Em dezembro de 1995, o goleiro Danrlei, do Grêmio, agrediu um juiz durante uma partida beneficente. Uma semana depois, ele se apresentou ao técnico Zagallo para integrar a seleção olímpica. Em 2008, o zagueiro Luisão, do Benfica, deu uma ombrada no árbitro Christian Fischer em amistoso contra o Fortuna Dusseldorf. O juiz caiu desacordado e o brasileiro foi suspenso por dois meses.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.