PUBLICIDADE

Acaba o seqüestro da mãe de Marinho

Por Agencia Estado
Atualização:

Terminou na madrugada deste sábado o seqüestro da dona de casa Alice Maria Custódio Nazaré, mãe do zagueiro Marinho, do Corinthians. Ela foi libertada por volta das 4 horas no Distrito de Samaritá, região continental de São Vicente, no Litoral Sul de São Paulo, depois de passar 25 dias no cativeiro. Segundo a Polícia Civil, a família da vítima pagou R$ 50 mil de resgate. Ninguém foi preso. O resgate foi pago na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, entre os quilômetros 200 e 210. Minutos depois, Alice foi libertada. Nervosa e abatida, a mãe do jogador pediu ajuda a um morador do Distrito de Samaritá. Conseguiu uma carona e foi levada para casa, em Santos. Alice, de 62 anos, contou à família que durante os 25 dias de seqüestro permaneceu em um quarto escuro. Ela não foi agredida, mas não viu o rosto dos seqüestradores. Apenas mantinha contato com um deles quando recebia as refeições. A mãe do jogador sofre de pressão alta e tem colesterol alto, mas os criminosos forneceram os seus remédios. Neste sábado, o diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior - 6 (Deinter - 6), Alberto Corazza, não quis comentar o seqüestro e a libertação de Alice. Ele alegou, no entanto, que, a pedido da família, a polícia ficou afastada do caso. Os próprios parentes da vítima mantiveram as negociações com um dos seqüestradores. No dia 3 de maio, Alice foi seqüestrada por três homens disfarçados de entregadores de flores. Foi o quinta ocorrência envolvendo mães de jogadores de futebol nos últimos seis meses. Antes de Marinho, Robinho (Santos), Grafite (São Paulo), Luís Fabiano (Porto) e Rogério (Sporting Lisboa) passaram pelo mesmo problema, mas todos os casos foram resolvidos com sucesso. A pedidos da família e por critério editorial, a Agência Estado e o estadao.com.br não divulgaram o crime.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.