23 de abril de 2021 | 16h25
O ex-jogador e ídolo do Manchester United, Ryan Giggs, de 47 anos, que responde a um processo de agressão a duas mulheres, foi dispensado do cargo de treinador da seleção de País de Gales. A acusação formal da polícia de Manchester foi determinante para a queda do ex-atleta. Sua imagem já estava desgastada desde que o caso de agressão veio à tona em novembro do ano passado.
A Associação de futebol local emitiu uma nota comunicando a saída e já definiu o seu substituto. O auxiliar Robert Page, que trabalhou na função de interino nos últimos compromissos da seleção, vai ocupar o seu lugar na Eurocopa.
País de Gales está no Grupo A e têm como adversários a Itália, a Turquia e a Suíça. A estreia está marcada para o dia 12 de junho contra os suíços. Quatro dias depois os galeses encaram a seleção turca e encerram a fase de grupos diante da Azzurra, no dia 20.
Giggs vai ser ouvido no tribunal na próxima quarta-feira (28) de acordo com a procuradoria da coroa britânica. Além da acusação de assédio, outra queixa que pesa contra ele é a de comportamento coercitivo. Uma das mulheres agredidas é namorada do ex-atleta.
Apesar de ter negado o ato, o então treinador da seleção de Gales acabou afastado, e não comandou a equipe em alguns amistosos de preparação.
Jogador de temperamento explosivo, Ryan Giggs defendeu somente o Manchester United durante a carreira. Lá ele fez história e atingiu marcas importantes. Vestiu a camisa do clube por 1027 vezes e marcou 181 gols. É um dos atletas com mais títulos na Inglaterra e esteve em campo na final do Mundial de Clubes de 1999, quando sua equipe conquistou o título do torneio após vencer o Palmeiras de Luiz Felipe Scolari por 1 a 0.
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