Publicidade

África busca maior espaço na Copa do Mundo com boa campanha no Brasil

PUBLICIDADE

Por MARK GLEESON
Atualização:

A esperança da África de ampliar sua representação na Copa do Mundo depende em grande parte do desempenho dos times do continente no Mundial do Brasil, onde cinco seleções africanas tentarão quebrar seus recordes e colocar pressão sobre a Fifa. Para isso, no entanto, os times africanos terão que ir bem melhor no Mundial deste mês do que foram há quatro anos, quando não conseguiram tirar proveito da realização da primeira Copa do Mundo em casa e acabaram o torneio como grandes decepções, na maioria dos casos. Neste ano, o sorteio foi favorável aos times africanos, exceto para Gana, que enfrentará Alemanha, Portugal e Estados Unidos em um grupo difícil. Argélia, Costa do Marfim e Nigéria estão confiantes em avançar para as oitavas de final, enquanto Camarões --o primeiro africano a estrear no Mundial Do Brasil, contra o México, na sexta-feira--, sempre é uma incógnita. A cobrança africana por mais vagas na Copa do Mundo é antiga, mas atuações passadas das equipes do continente em Mundiais foram em grande parte decepcionantes. Apenas três times africanos chegaram às quartas de final de uma Copa do Mundo. Gana é o time de melhor campanha, tendo quase alcançado as semifinais há quatro anos. Os outros cinco outros representantes do continente, incluindo a anfitriã África do Sul, não conseguiram passar da primeira fase. A Confederação Africana de Futebol (CAF) prometeu lutar por mais vagas para o continente, mas apenas se tiver argumentos para convencer a Fifa, o que exigiria que os cinco times da África superem as expectativas. "Precisamos ter os resultados para defender o nosso caso", disse o presidente da CAF, Issa Hayatou. A África, que só conseguiu uma vaga própria na Copa do Mundo em 1970, tem 53 associações de futebol, enquanto a Europa, que recentemente adicionou Gibraltar, é a maior das seis confederações continentais da Fifa, com 54. A Europa tem 13 times na Copa do Mundo do Brasil.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.