PUBLICIDADE

Publicidade

Aidar diz que aceitaria liberar Muricy Ramalho para a seleção

Presidente do São Paulo diz que não colocaria obstáculos caso técnico seja convidado. 'É claro que eu liberaria', afirmou Aidar

Por Fernando Faro
Atualização:

Se a CBF decidir que Muricy Ramalho é o nome ideal para comandar a seleção após a humilhante goleada sofrida para a Alemanha por 7 a 1 nas quartas de final da Copa que enterrou o sonho do hexa, o São Paulo não irá se opor. Quem garante é o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar. "Qual é o sonho de qualquer jogador, político ou treinador? Não é assumir o cargo mais alto em seu país? Então é claro que eu liberaria se houvesse convite, até porque ninguém é insubstituível", disse o presidente em conversa com o Estado. Embora Tite desponte como principal favorito a assumir o posto, Muricy aparece como um dos candidatos que correm por fora. Ele chegou a ser convidado em 2010 pelo então presidente Ricardo Teixeira para substituir Dunga e aceitou, mas a recusa do Fluminense em liberá-lo sem pagamento de multa o fez recuar e ele permaneceu nas Laranjeiras, onde acabaria campeão brasileiro naquele ano. Mano Menezes foi escolhido em seu lugar. Em entrevista exclusiva ao Estado no ano passado, o técnico disse que comandar o Brasil não estava mais entre suas prioridades. "Não passa mais na minha cabeça", disse. Apesar de não fazer qualquer oposição a liberar o treinador, Aidar reforçou sua confiança no técnico e voltou a dizer que Muricy tem "contrato vitalício" com o Tricolor. "Já disse que o Muricy será o treinador do São Paulo enquanto eu for presidente. A única chance dele sair do clube é se quiser", disse Aidar.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.