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Alex quer manter média de títulos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Alex é um dos jogadores do São Paulo "resgatados" pelo técnico Paulo Autuori. Há poucos meses, o zagueiro pensou seriamente em deixar o clube - teria sido sondado por algumas equipes -, pois praticamente não teve chances de jogar, quando o time era comandado por Emerson Leão. Com a chegada de Autuori, recuperou o bom futebol. "Ele teve uma conversa muito aberta comigo: disse que queria ver em campo aquele zagueiro campeão da Copa do Brasil pelo Santo André", contou Alex. Foram exatamente as ótimas exibições no time do ABC, no título de 2004, que levaram o jogador de 23 anos a ser contratado pelo clube do Morumbi. Na final contra o Flamengo, Alex ajudou a calar o Maracanã lotado e levou o Santo André à maior conquista de sua história. Mas qual a fórmula para retomar as boas atuações? "O segredo é a confiança", comenta. "O Autuori deixou bem claro que gosta do meu trabalho e isso é importante para qualquer jogador". Alex chegou ao São Paulo no momento em que o clube poderia ficar sem zagueiros. Rodrigo negociava com o futebol europeu - foi vendido para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia - e Fabão também tinha a possibilidade de ser vendido. Mas Fabão ficou e, para piorar, Leão preferia escalar Edcarlos, pois não gostava quando Alex, por vezes, abusava da técnica. Apesar disso, o jogador evita criticar o ex-treinador. "Não tive muitas chances com o Leão, mas acho que tudo tem seu tempo. As oportunidades apareceram para mim na hora certa", diz Alex. O jogador alcançou a condição de titular no melhor momento da defesa são-paulina. E se mantiver o nível das atuações, pode ajudar a equipe a ser campeã da Copa Libertadores e aumentar a média pessoal de títulos. "Ganhei pelo menos um por ano, desde que me profissionalizei", conta Alex, que em 2001 venceu um torneio de juniores no Águas de Lindóia - sua primeira equipe -, a Copa São Paulo de Juniores de 2003 pelo Santo André, a Copa do Brasil de 2004, também pelo time do ABC, além do Estadual deste ano pelo São Paulo. "Na média, dá um título por ano. Mas não quero parar por aí", avisa.

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