Alison voltou da folga de carnaval (domingo e segunda-feira) com o elenco santista, ontem à tarde, no CT Rei Pelé, mas ainda não pôde fazer o exame de ressonância magnética que vai determinar se ele vai precisar ou não operar o joelho direito, lesionado no clássico contra o São Paulo, na quarta-feira da semana passada. A explicação da equipe médica santista é que o local da contusão continua inchado o que impede a realização da ressonância. A ressonância deve ser feita até sábado, pela previsão dos médicos santistas. O mais provável é que o resultado do exame aponte entorse grave, mas sem a necessidade de cirurgia. O volante se contundiu numa disputa de bola com Alan Kardec, nos minutos finais do jogo contra o São Paulo, e saiu de campo para ser atendido, sem utilização da maca. E após ter sido examinado, voltou para o jogo. Se houvesse comprometimento dos ligamentos ou rompimento do ligamento cruzado anterior, Alison não conseguiria nem caminhar sem ajuda.
As contusões perseguem Alison desde a sua estreia como profissional. Aos 2 minutos do jogo em que o Santos venceu o Cruzeiro por 1 a 0, em 10 de setembro de 2011, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro, ele sofreu rompimento dos ligamentos do joelho esquerdo, foi operado e ficou seis meses em recuperação. O camisa 5 voltou a sofreu lesão grave em 2012 e só retornou em janeiro de 2013, na Copa São Paulo Júnior. Se voltar a ser operado será a terceira cirurgia em menos de quatro anos.
Alison tem contrato com o Santos até dezembro de 2017 e poderá ser um dos jogadores a ser negociado na janela de transferências internacionais do meio do ano. A previsão orçamentária do clube prevê a entrada de R$ 47 milhões com a venda de jogadores neste ano.