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América do Sul abre sua disputa por vaga na Copa do Mundo

Destaque para as estréias do Brasil - contra a Colômbia, em Bogotá - e da Argentina, que pega o Chile em casa

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Por Redação
Atualização:

Começa neste fim de semana a corrida por uma vaga na Copa do Mundo de 2010. As Eliminatórias Sul-Americanas, que se arrastam por dois anos, classificam quatro seleções diretamente para o Mundial da África do Sul; o quinto colocado disputa uma repescagem contra um representante da Concacaf. A fórmula de disputa é a mesma das três últimas edições: todos contra todos, turno e returno - o Brasil, ausente na seletiva para 1998 por ser o campeão do Mundial anterior, se juntou às demais seleções em 2002.   Em Buenos Aires, a Argentina recebe o Chile. Na outra margem do Rio da Prata, o Uruguai encara a Bolívia. O Paraguai joga contra o Peru em Lima e, em Quito, o Equador recebe a Venezuela.   Como sempre, Brasil e Argentina devem confirmar o favoritismo e garantir suas vagas. Mas todos os jogos tendem a ser difíceis. As goleadas, tão fartas na história das Eliminatórias, serão cada vez mais escassas.   O Uruguai há muito deixou de ser a terceira força do continente, mas nunca deixa de ser candidato a uma vaga. Do Brasil, por exemplo, não perde desde 1999. O posto da Celeste no continente passou a ser ocupado pelo Paraguai, que nunca encanta, mas raramente decepciona: foi às três últimas Copas, feito que nenhum outro país (exceção de Brasil e Argentina, claro) conseguiu.   Chile e Colômbia ainda juntam os cacos do fiasco na Copa América. Os chilenos caíram de forma vergonhosa ante o Brasil (6 a 0) nas quartas-de-final e cinco jogadores foram punidos com 20 jogos de suspensão (incluindo o palmeirense Valdivia). No papel, os times de Bolívia e Equador não assustam, mas jogar na altitude é sempre difícil - tanto que os equatorianos jogaram os dois últimos Mundiais. O Peru tenta reencontrar o futebol de outrora e a Venezuela já não é mais saco de pancadas e sonha com a chance de disputar sua primeira Copa.   A Conmebol e a Fifa promoveram pequenas mudanças no torneio, sobretudo em relação aos técnicos. Eles ficarão a maior parte do tempo no banco - só poderão se levantar para passar instruções. As camisas não precisam ter o nome dos jogadores, porque o torneio é longo e as convocações mudam, e nem números fixos; e as seleções donas do mando de campo também poderão escolher as bolas que utilizarão.

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