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Análise: 'Peru vive tristeza com Guerrero, mas confia na seleção'

Para jornalista, equipe do técnico Ricardo Gareca aprendeu a atuar sem o atacante e vai fazer bom papel na Rússia

Por Omar Paredes Vazquez
Atualização:

A situação é de muita tristeza do povo peruano, que acha uma injustiça o que cometeram com o Paolo. É uma punição muito exagerada e que não tem antecedente para um esportista de alto nível, ainda mais para um atleta como ele. O comunicado oficial do TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) diz que ele é inocente de consumo, não usou drogas, não pode ser culpado, mas tem responsabilidade pela ingestão do metabólito da cocaína. 

Tivemos um número grande de pessoas no aeroporto para receber o Guerrero. Quase 4 mil pessoas. Há um apoio total, muita gente fora de casa aqui em Lima nas ruas para demonstrar apoio ao nosso goleador. Evidentemente o pessoal tem a sensação de que vai fazer falta, mas dentro da seleção é outra situação. 

Guerrero desembarca no aeroporto de Lima e recebe o carinho dos fãs Foto: Guadalupe Pardo/Reuters

O Peru já começou a treinar e o discurso dos dois líderes experientes do grupo, Alberto Rodríguez e Cristian Ramos, é que eles têm muito a lamentar pela perda da Paolo, mas que a seleção está muito forte. Todos já assimilaram a perda e lembraram que tiveram experiência parecida no ano passado, quando dias antes do jogo contra a Nova Zelândia, pela repescagem, também não tiveram o atacante.

A seleção vai jogar com tranquilidade e quer dedicar a participação no Mundial para o Paolo. O técnico Ricardo Gareca tem como solucionar o problema. O time não joga com o Guerrero desde outubro de 2017, então tem um padrão de jogo para isso, com mais movimentação, Farfán referência na área, jogadores de mobilidade como Cueva, Flores e Carrillo. O time tem um plano B. Acho que Gareca vai fazer o time ter uma boa participação.

* Repórter do jornal peruano Depor

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