19 de junho de 2010 | 13h10
O jornal L''Equipe havia noticiado que Anelka teria insultado o treinador da seleção após ter seu posicionamento questionado na primeira etapa da partida. Com isso, o jogador nem voltou para o segundo tempo da partida, dando lugar a Gignac. "A decisão foi apenas tomada. É escandaloso, porque se tem alguém que defendeu o Anelka foi o mesmo Domenech", afirmou o vice-presidente da Federação Francesa de Futebol, Noel Le Graet, lembrando que o treinador vinha apostando na presença do atacante na seleção francesa.
Outro vice-presidente da entidade, Christian Teinturier já havia afirmado que o atacante deveria se desculpar ou ser mandado para casa. "Se, realmente, o que está sendo dito for verdade, ele não deveria mais ficar na Copa. Se essas exatas palavras foram ditas, eu não sei o que ele estava fazendo treinando na última sexta", declarou o dirigente à rádio France Info.
Anelka participava de sua primeira Copa do Mundo, aos 31 anos. O atacante é conhecido por ser um jogador com temperamento difícil, chegando a ser preterido em convocações anteriores por esse motivo.
Sua exclusão da Copa do Mundo é apenas mais um capítulo na crise da seleção francesa. A equipe é criticada pela imprensa local e pelos torcedores pelo seu desempenho pífio nas últimas partidas, tendo, inclusive, conseguido a classificação para o Mundial apenas na repescagem das Eliminatórias Europeias, após vitória na prorrogação contra a Irlanda, com um gol irregular.
Com tantos problemas, a situação da França não é boa na competição. A equipe possui apenas um ponto em duas partidas disputadas e precisa da vitória contra a África do Sul, na próxima terça-feira, para ainda sonhar com a classificação para as oitavas de final.
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