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Angioni promete resolver salários atrasados do Flu 'em curto espaço de tempo'

Clube está prestes a completar três meses de salários atrasados, marca que permite aos jogadores pedirem a rescisão contratual unilateral na Justiça

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Por Redação
Atualização:

O diretor executivo de futebol do Fluminense, Paulo Angioni, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira para falar da situação do atacante Pedro, que terá que passar por cirurgia e não atua mais este ano, mas também sobre o cenário financeiro do clube. Ele não escondeu que a diretoria esteja devendo salários aos jogadores, mas prometeu resolver a questão em breve. "Não tenha dúvida de que isso é uma dificuldade na administração do futebol. Convivemos com isso como uma forma de aprendizado. Estamos tentando lidar da melhor forma possível. Quando vim para o Fluminense, eu já sabia das dificuldades. Isso será solucionado em um curto espaço de tempo", declarou.

Paulo Angioni, diretor do Flulminense Foto: Lucas Merçon/Fluminense

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O Fluminense está prestes a completar três meses de salários atrasados, marca que permite aos jogadores pedirem a rescisão contratual unilateral na Justiça. Mas Angioni se mostrou tranquilo em relação a esta possibilidade. "Acredito que não vai acontecer. Estou muito convicto disso e, portanto, não tenho essa preocupação."

Diante desta dificuldade financeira, o dirigente também descartou a possibilidade de o Fluminense ir ao mercado na busca por um novo centroavante para substituir Pedro. Ele lembrou que pouco antes da lesão do jogador, o clube acertou com Kayke por empréstimo.

"Nenhuma chance (de reforçar o ataque). Quando identificamos a chance de perder o Pedro em alguma negociação, nosso departamento de estatística monitorou diversas situações. E a gente trouxe o Kayke. Então, não há menor chance de repor de novo", garantiu.

Angioni ainda lamentou que a lesão de Pedro tenha exigido que ele passe por cirurgia, o que vai tirá-lo do futebol por cerca de seis meses. "Para mim, isso é extremamente delicado. Ele é um jogador jovem e promissor, mas a vida reserva essas facetas e temos que conviver com elas."

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