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Antes de realizar altos investimentos, Manchester City registra 2º lucro seguido

Números chegam em aproximadamente R$ 80,5 milhões na temporada 2015/2016

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Por Redação
Atualização:

O Manchester City divulgou nesta terça-feira o seu resultado financeiro anual e alcançou na última temporada o segundo lucro consecutivo sob a gestão dos proprietários de Abu Dabi, antes de realizar investimentos pesados na contratação de jogadores para atingir o objetivo de ser campeão na Inglaterra e na Europa.

O presidente Khaldoon Al Mubarak disse que o clube iniciou uma "nova fase crítica" na transformação que começou com a aquisição em 2008 pelo xeque Mansour, um membro da família governante rica em petróleo de Abu Dabi.

Lucro do Manchester City quase dobrou na temporada 2015/2016 Foto: Reprodução

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O lucro quase dobrou, atingindo as 20,5 milhões de libras (aproximadamente R$ 80,5 milhões) na temporada 2015/2016, quando conquistou apenas o título da Copa da Liga Inglesa, o que provocou a substituição do técnico Manuel Pellegrini por Pep Guardiola.

O City chegou às semifinais da Liga dos Campeões pela primeira vez na última temporada, perdendo para o Real Madrid, mas só terminou em quarto lugar no Campeonato Inglês. Como resposta, sob o comando de Guardiola, o time investiu 170 milhões de libras (R$ 668 milhões) na última janela de transferências na contratação de jovens talentos.

"Eu acredito que a temporada 2016/2017 representa o início de uma nova fase crítica na evolução do Manchester City", disse Al Mubarak em um comunicado. "Sabemos que temos jogadores, treinador e capacidade fora de campo à nossa disposição para conseguir grandes coisas no futebol inglês e europeu nos próximos anos".

O time ganhou o título inglês pela primeira vez em 44 anos em 2012 e, em seguida, novamente em 2014. O City está no topo da classificação após oito rodadas. A equipe nunca venceu a Liga dos Campeões e Guardiola vai enfrentar o Barcelona nesta quarta-feira, com o seu ex-clube com dois pontos de vantagem na classificação do Grupo C.

O clube tem uma relação desconfortável com a Uefa, organizadora da Liga dos Campeões, que anteriormente o puniu por violar regras de Fair Play Financeiro após a realização de grandes gastos com transferências.

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Com limites sobre o quanto seus donos podem injetar no clube, o City se concentrou na geração de mais dinheiro. A sua melhor campanha na Liga dos Campeões ajudou a impulsionar a receita, que aumentou 11%, atingindo um recorde do clube, de 391,8 milhões de libras (R$ 1,54 bilhão) na temporada 2015/2016. O valor, porém, ainda ficou distante dos 515,3 milhões de libras (R$ 2,02 bilhões) do rival Manchester United.