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Aos 41 anos, Marcelinho Paraíba assina com Ypiranga-RS e quer acesso na Série C

'Aceitei a oferta porque vejo o time em condições de brigar pelo acesso'

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Por Redação
Atualização:

Aos 41 anos e esbanjando disposição, o meia-atacante Marcelinho Paraíba se apresentou, nesta quarta-feira, como novo reforço do Ypiranga-RS para o restante do Campeonato Brasileiro da Série C. Depois de defender o Internacional, de Lages (SC), na Série D, ele espera usar a sua experiência para ajudar o time gaúcho a buscar o acesso para a Série B.

"Aceitei a oferta porque vejo o Ypiranga em condições de brigar pelo acesso. Espero ajudar o time junto com meus companheiros", disse o meia, que teve boa participação no time catarinense. O clube gaúcho ocupa a quarta posição do Grupo B, com 23 pontos, e vai ter quatro jogos para confirmar a sua classificação às quartas de final. Depois serão mais dois duelos para chegar à Série B.

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O próximo desafio vai ser diante do Macaé, neste sábado, às 16 horas, no interior do Rio de Janeiro. O jogador já está à disposição do técnico Leocir Dall´Astra e aguarda a sua regularização para que possa atuar pelo clube de Erechim (RS). Ele ainda é voluntarioso e importante nas bolas paradas - faltas e escanteios. Pelo Inter de Lages fez três gols.

CARREIRA LONGA Marcelinho Paraíba já ganhou milhões no futebol, mas teria guardado pouco. Revelado pelo Campinense, de Campina Grande (PB), ele defendeu a Paraguaçuense, no interior paulista, antes de atuar pelo Santos. Depois passou por Rio Branco, de Americana (SP), São Paulo e Grêmio. Na época em que atuou no clube do Morumbi, entre 1997 e 2000, tinha dois automóveis importados iguais da marca Mercedes: um branco e outro preto. E costumava ir ao Morumbi de manhã com um carro e à tarde com outro.

Ainda atuou muito anos no exterior com passagens por Olympique de Marselha, na França, Hertha Berlin e Wolfsburg, da Alemanha, e Trabzonspor, da Turquia. Na volta ao Brasil ainda defendeu grandes como Flamengo, Coritiba, Sport e o próprio São Paulo, entre 2010 e 2011.

Mas depois se viu obrigado a aceitar convites de clubes menores como Barueri, Boa, Fortaleza, Joinville, Oeste e Inter de Lages, onde ganhava R$ 25 mil de salários e um apartamento para morar. Fez um pacote para defender o Ypiranga: R$ 90 mil. Lá pode disputar quatro jogos ou no máximo 10, desde que o time vá à final da Série C.

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