Apesar da derrota, ponte-pretanos acreditam no título

Sérgio Guedes conta com os retornos dos meias Elias e Renato para surpreender o Palmeiras

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Por Marcel Rizzo
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Abatidos, mas com o discurso ensaiado: nada é impossível. Esse foi a tônica do pós-jogo da Ponte Preta, que admite ser muito difícil marcar dois gols de diferença no Palestra, mas não joga a toalha. Veja também:  Confira o gol de Kleber na TV Estadão  Galeria de fotos da partida  Bate-Pronto: Palmeiras já pode vestir a faixa  Classificação  Calendário / Resultados  Ouça o gol narrado pela Rádio Eldorado/ESPN  Palmeiras vence a Ponte e fica perto do título do Paulistão E a esperança da Ponte para a partida de volta, domingo, são dois jogadores que retornam ao time: Renato e Elias. O primeiro cumpriu suspensão e o segundo se recupera de uma fratura na costela. Antes da partida, garantiu que de zero a dez a chance de entrar em campo na finalíssima é dez, como já havia adiantado ao JT na semana passada. "Será um outro jogo com o Renato e o Elias em campo. Tivemos dificuldade na armação, sem sombra de dúvida", avaliou o atacante Luís Ricardo, que acabou tendo que atuar mais recuado, fazendo a função de pivô, algo que não está acostumado. "Mudamos uma maneira de jogar de todo o campeonato bem nessa partida decisiva. Tinha que tentar armar um esquema para suprir a falta de armadores e optei pelos laterais. Em muitos momentos não conseguimos isso. Vai ser importante voltar ao esquema habitual em São Paulo", analisou o técnico Sérgio Guedes. Além de Renato e Elias, o treinador terá de volta o lateral-direito Eduardo Arroz e do zagueiro César, que também cumpriram suspensão em Campinas. Jean será o único desfalque, pelo terceiro cartão amarelo recebido. Com isso João Paulo deve ser mantido na zaga. FALTOU CÉREBRO A falta de um armador minou as chances da Ponte Preta na partida, admitiram os jogadores que falaram após a partida, como Jean, Ricardo Conceição e Luís Ricardo. Sérgio Guedes minimizou, até porque tinha três jogadores que poderiam ter atuado na posição: Renan, Ueta e Giuliano. Este último entrou na segunda etapa, quando o treinador acha que sua equipe equilibrou a partida. Mas não porque ganhou um meia."Equilibramos porque passamos a tocar a bola com mais calma. Faltou finalizar um pouquinho mais, mas pelo que produzimos na etapa final, acho que o empate seria o resultado mais justo". Luís Ricardo admitiu que sentiu um pouco de dificuldade na nova função em que atuou."Jogar de costas para o gol traz um pouco de dificuldade sim. Tive que tentar acionar o Wanderley e o Danilo [Neco], mas no primeiro tempo a bola não chegava. Na segunda etapa a situação melhorou", comenta o camisa 9, quando ele voltou a ser centroavante e Giuliano passou a ser o armador. Mesmo assim Luís Ricardo, que já foi comparado em Campinas a Luis Fabiano (que teve passagem pela Macaca), perdeu um gol feito: sozinho, cabeceou para fora dentro da pequena área. "Estava bem posicionado, mas não fui bem para a bola". HISTÓRIA Questionado sobre o que pode empolgar seus atletas depois do baque de perder em casa para quase 20 mil torcedores, Sérgio citou justamente a torcida. "Essa torcida se mostrou muito mais apaixonada do que na época que joguei aqui. E ela merece um título. Por esse motivo temos que lutar até o final por essa conquista".

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