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Andrés crê em mudança de postura de Roberto de Andrade no Corinthians

Ex-presidente dá conselho para o atual mandatário corintiano

Por Daniel Batista
Atualização:

Andrés Sanchez espera que o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, tenha aprendido após o susto de quase sofrer um processo de impeachment, e mude de postura a partir de agora. Uma das maiores reclamações contra o dirigente é o fato dele ser centralizador e não aceitar dividir funções no clube.

“É óbvio que um clube do tamanho do Corinthians tem que delegar e dividir o poder. Não dá para ver tudo do clube sozinho. É importante que ele tenha percebido isso”, disse”, disse o ex-presidente, que chegou a se afastar de Roberto de Andrade, mas garante estar disposto a ajudar o atual presidente a reconquistar a confiança e credibilidade de seus aliados.

Torcida do Corinthians protestou na frente do Parque São Jorge durante a votação do impeachment Foto: Werther Santana|Estadão

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Andrés admitiu que viu erros na gestão de Roberto de Andrade, mas nada que pudesse ser motivo para sua destituição do cargo. “Desde o começo é ruim para o clube. Presidente errou na administração, mas não cometeu dolo. Desde que se falou de impeachment, o Corinthians passou a perder muito com isso e agora esperamos que tudo fique mais calmo”, projetou o deputado.

O cargo político, inclusive, é apontado por Andrés como o motivo dele não conseguir mais participar do dia a dia do clube como outrora, mas garante apoio total na reconstrução da estrutura política que Roberto de Andrade terá que fazer para terminar seu mandato, que vai até fevereiro de 2018.

“Eu não tenho tempo e, por isso, só dou opinião. Hoje, eu estou em Brasília, mas tem gente competente aqui para ajudar o presidente”, disse o ex-presidente. Roberto de Andrade admite que pode ter cometido exageros, mas está disposto a rever suas atitudes. "Tudo é aprendizado. Estou apresentando todo dia e o bom disso tudo é que nesses quatro ou cinco meses de movimento político, a gente percebeu quem quer o bem do clube e do presidente. Isso dá para a gente se unir, ouvir mais pessoas e deixar de ouvir outras", comentou.

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