Os jogadores da seleção da Dinamarca dizem que estão sujeitos a "violentos ataques pessoais" após disputa contratual com a federação de futebol do país. A seleção dinamarquesa foi forçada a colocar em campo uma formação de jogadores amadores e até de futsal para um amistoso contra a Eslováquia no mês passado, após um colapso nas negociações dos direitos de imagem dos atletas.
Foi feito um acordo temporário com validade até setembro de 2024, que permite que os melhores jogadores estejam presentes na partida contra País de Gales, válido pela Liga das Nações da Uefa, neste próximo sábado, em Dublin.
Em uma carta aberta escrita em nome da equipe nacional e publicada nesta segunda-feira, três dos melhores jogadores da Dinamarca _ Christian Eriksen, Kasper Schmeichel e Simon Kjaer - dizem que eles lutaram por um acordo melhor em um momento em que a equipe "está sob pressão dos grandes clubes e suas competições".
Os jogadores também aproveitaram para elogiar os "1.000 jogadores" que se recusaram a jogar contra a Eslováquia. Sem seus principais atletas, a seleção dinamarquesa foi derrotada por 3 a 0 para os eslovacos, no dia 5 de setembro, fora de casa, em Trnava.
A Dinamarca joga com a Irlanda, sábado, pela Liga B do Grupo 4 da Liga das Nações. Os dinamarqueses somam três pontos e dividem a ponta da chave com os galeses, que estão em desvantagem nos critérios de desempate. Os irlandeses ainda não contabilizaram pontos.
Antes de viver esta crise recente, a seleção dinamarquesa esteve presente na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, onde foi eliminada pela Croácia, nos pênaltis, nas oitavas de final.