Após deixar Flamengo, Rueda é oficializado na seleção do Chile

Dirigente valoriza histórico de Rueda em seleções, que classificou Honduras para a Copa de 2010

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Por Redação
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Poucas horas após o Flamengo confirmar a saída de Reinaldo Rueda, o técnico colombiano foi oficializado como o novo treinador da seleção do Chile. Na noite desta segunda-feira, ele assinou contrato até o fim das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no Catar - o time chileno não conseguiu a vaga no Mundial da Rússia, neste ano. Pelo acerto, o vínculo será renovado automaticamente se ele obtiver a classificação.

Antes do anúncio do Chile, o time carioca havia oficializado a saída do treinador, em comunicado no seu site oficial, ao confirmar que o treinador havia pedido demissão. A saída de Rueda vinha se tornando uma "novela" nas últimas semanas por conta das especulações da imprensa chilena, que dava o acerto como certo desde o fim do ano passado.

Rueda teve passagem muito vitoriosa pelo Atletico Nacional da Colômbia e passou quatro meses no Flamengo, onde foi vice em duas competições. Foto: Eitan Abramovich/AFP

Ao mesmo tempo em que confirmou a saída de Rueda, o Flamengo anunciou a contratação de Paulo César Carpegiani como novo treinador da equipe. Como jogador, Carpegiani defendeu o Flamengo nas conquistas da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes em 1981.

No Chile, Rueda vai substituir Juan Antonio Pizzi, que deixou o cargo após não conseguir classificar a seleção para a Copa deste ano. O Chile perdeu a vaga ao ser derrotado pelo Brasil por 3 a 0 na rodada final das Eliminatórias, em outubro do ano passado. Pizzi havia liderado o Chile na conquista da Copa América Centenário, em 2016.

"Nós levamos o tempo necessário para obter a melhor alternativa para a nossa seleção. É um técnico com experiência em seleções, que já classificou uma delas para a Copa do Mundo e conta com uma trajetória esportiva de alto nível", disse o presidente da Federação de Futebol do Chile, Arturo Salah.

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Antes de treinar o Flamengo, o técnico de 60 anos comandou o Atlético Nacional, pelo qual faturou o título da Copa Libertadores de 2016. Previamente, liderou as seleções de Equador, Honduras e Colômbia. Foi no time hondurenho que obteve a vaga na Copa, em 2010.

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