
18 de junho de 2018 | 06h02
A seleção do Peru voltou a treinar na Rússia, dois dias depois de perder em sua estreia na Copa do Mundo - no sábado, o time foi derrotado pela Dinamarca, que saiu de campo com a vitória por 1 a 0. Na manhã desta segunda-feira no horário de Moscou, madrugada no Brasil, a equipe dirigida pelo técnico argentino Ricardo Gareca, trabalhou na Arena Khimki, que fica na capital russa.
+ Islândia presta homenagem a goleiro da Nigéria diagnosticado com leucemia
+Fifa diz estar satisfeita com decisões tomadas pelos árbitros no jogo do Brasil
+ Jornal argentino brinca com tropeço da seleção brasileira na estreia
Gareca, que já trabalhou no futebol brasileiro (ele dirigiu o Palmeiras em 2014) buscou acertar a pontaria de seus atacantes. No treino, ele exigiu muito nos arremates de meia distância e nas conclusões de dentro da área, com a bola parada e também com a bola em movimento - a ordem é chutar a bola para o gol e acertar a meta. No jogo contra a Dinamarca, o Peru criou várias oportunidades para marcar o seu gol, mas desperdiçou todas.
Paolo Guerrero, Jefferson Farfán, Christian Cueva e Raúl Ruidiaz também foram exigidos nas bolas aéreas e na cobrança de penalidades. O meia Cueva, que joga no São Paulo, perdeu um pênalti no primeiro tempo, batendo muito mal, mandando a bola por cima do travessão.
Contra a Dinamarca, o Peru criou 17 chances para marcar o gol, contra 10 do rival. Norberto Solano, assistente-técnico de Ricardo Gareca e ex-jogador da seleção peruana, lamentou a derrota na partida de estreia, mas afirmou aos jornalistas que "já passou", e se mostrou convencido de que sua equipe pode vencer a França. "O jogo contra a Dinamarca já passou, já foi. Não há tempo a perder, temos que mudar o chip rápido, melhorar, e buscar a vitória contra a seleção francesa", afirmou.
Peru e França jogam na quinta-feira, às 12h, em Ecaterimburgo. As duas equipes integram o Grupo C da Copa, ao lado de Dinamarca e Austrália, que jogam no mesmo dia, mas mais cedo, às 9h, em Samara.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.