
14 de outubro de 2015 | 07h04
Foram 25 jogadores contratados pelo Palmeiras nesta temporada e desde o ínicio do ano, um dos discursos mais repetidos por jogadores e comissão técnica - tanto a de Oswaldo de Oliveira quanto a de Marcelo Oliveira - é o fato do time estar em formação. Mesmo após dez meses, o goleiro Fernando Prass acredita que a equipe ainda não conseguiu achar o entrosamento adequado.
"Vão falar, 'pô, mas são dez meses'. Formar um grupo para o Campeonato Brasileiro, com trocas de peças constantes, é complicado. Se o time que já está jogando com regularidade sente dificuldade, imagine o grupo que está sendo formado. Com todos os problemas e situações que a gente passou neste ano, estamos tendo um 2015 positivo e brigando por coisas importantes em duas competições", analisou o goleiro, um dos poucos atletas que ficou do elenco do ano passado.
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Para reforçar sua tese de que o time ainda está em processo de entrosamento, Prass lembra que o volante Thiago Santos chegou recentemente ao clube. "O Thiago chegou do meio para o fim do Brasileiro. O Fellype Gabriel ainda nem estreou. A gente paga pelo grupo que ainda não amadureceu como uma equipe e por isso, não somos um time pronto", disse o palmeirense.
Experiente, Prass acredita que a falta de entrosamento seja a principal responsável pelo fato do time estar oscilando na competição e como faltam apenas nove rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, o jeito será ir em busca dos objetivos tendo que driblar esse problema.
"O time que menos está oscilando é o Corinthians e o Atlético-MG também. A gente paga pela formação do grupo esse ano", analisou. O Palmeiras começa a 30ª rodada na 6ª colocação com 44 pontos, um a menos que o quarto e quinto colocados, Santos e São Paulo, respectivamente.
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