
15 de outubro de 2015 | 17h57
Irritado com algumas cobranças da torcida do Palmeiras, o atacante Alecsandro xingou torcedores, que pediram para que ele honrasse a camisa do clube, no momento em que foi substituído por Cristaldo, na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta na última quarta-feira. O jogador ficou irritado e disse não concordar com o protesto.
"Está faltando gol, e não raça. Isso o torcedor nunca vai poder cobrar de mim", disse o atacante, que marcou um gol em 14 jogos com a camisa do Palmeiras. "O torcedor tem que cobrar mesmo. O Alecsandro tem de fazer valer o nome de Alecgol e não vou fugir disso", avisou o jogador.
Técnico nega temor de demissão
Após ser substituído, Alecsandro respondeu as críticas xingando alguns torcedores, que estavam atrás do banco de reservas. Em seguida, jogou um copo de água no chão e foi para o vestiário, sem se sentar no banco de reservas.
Ao final da partida, admitiu ter ficado chateado com as críticas. "Não valia a pena ficar no banco. Confesso que fiquei um pouco chateado, sim. No vestiário tem uma televisão de 60 polegadas que passa o jogo e pude assistir tranquilo, bebendo água e suco e com a cabeça tranquila", explicou o atacante, que teve uma nova oportunidade com a ausência de Lucas Barrios, que na terça-feira defendeu a seleção paraguaia contra a Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Para reforçar que não faz "corpo mole", o jogador de 34 anos lembrou que abriu mão de jogar no Flamengo para defender o Palmeiras. "Estou com quase 20 anos de carreira e se não ficar chateado quando for substituído, tenho que parar. Ainda tenho brilho nos olhos e quero vencer sempre. Estava em uma situação confortável em outro clube e saí para buscar um novo desafio na minha carreira", defendeu-se.
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