
19 de fevereiro de 2014 | 10h45
SÃO PAULO - Mesmo que o empate em 1 a 1 entre Mogi Mirim e XV de Piracicaba, pelo Campeonato Paulista, tenha parecido um jogo casual, a partida da última terça-feira, reservou um momento histórico. Quando entrou em campo aos 10 minutos do segundo tempo no estádio Romildo Ferreira, o experiente meia Rivaldo realizou o sonho de poder atuar em uma mesma partida com o filho Rivaldinho.
Apesar do decepcionante empate em casa, Rivaldo demonstrou grande satisfação em poder atuar ao lado do filho de 18 anos. "Agradeço a Deus por esse momento, por ter chegado com saúde a essa idade e realizar esse sonho. Fico feliz de ter jogado e participado com o meu filho. Infelizmente deixamos a vitória escapar, mas foi uma noite muito especial", disse o meia de 41 anos, após o final do jogo.
Presidente do Mogi Mirim desde 2010, o meia aproveitou a oportunidade também para negar qualquer tipo de influência na escalação de Rivaldinho. "Eu fico muito feliz por ele, que trabalha duro todo o dia. É assim desde as categorias de base, e agora vem conquistando a confiança do treinador, que tem aproveitado bastante. Eu não faço nada em relação a isso. É mérito exclusivo do meu filho", afirmou o pentacampeão mundial, que entrou na vaga de Magrão.
Após 35 minutos atuando juntos, o pai e o filho brasileiros se juntam os uruguaios Walter e Nico Pandiani, que no ano passado, jogaram nlo Atlético Baleares, pela terceira divisão do Campeonato Espanhol. Situação parecida também ocorreu em 1996, quando o islandês Eidur Gudjohnssen substituiu o seu pai, Arnor, em partida da seleção local contra a Estônia.
Após o empate desta terça-feira, Rivaldo e Rivaldinho poderão atuar novamente juntos no próximo sábado. Às 18:30, o Mogi Mirim vai receber o Ituano, pelo Campeonato Paulista. A equipe comandada por Ailton Silva está na quarta posição do Grupo D, com 12 pontos ganhos.
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