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Após polêmica, CBF deve manter orientação aos juízes brasileiros

Sérgio Corrêa, chefe dos árbitros da entidade, diz que toque na bola com a mão ou o braço longe do corpo continua sendo falta

Por Silvio Barsetti
Atualização:

Uma troca de e-mails, com direito a réplica do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, expôs o mal-estar da entidade com o chefe do Departamento de Arbitragem da Fifa, Massimo Busacca. Tudo por causa da polêmica sobre a interpretação de lances que caracterizam "mão na bola" ou "bola na mão" e da enorme quantidade de pênaltis marcados no Campeonato Brasileiro. Corrêa disse nesta quinta-feira ao Estado que deixou claro a Busacca que ele criou uma situação desconfortável para os árbitros de futebol do Brasil. "Eu enviei um correio eletrônico para ele dizendo que não existe critério brasileiro. Que nós estamos seguindo o que os instrutores da Fifa, Jorge Larrionda e Óscar Ruiz, nos passaram recentemente. Ele me respondeu explicando que deu uma resposta genérica para um grupo de jornalistas", contou Corrêa. "A resposta dele chegou às 5h40 (de ontem). Depois, eu mandei uma outra mensagem e ressaltei que ele criou uma polêmica totalmente desnecessária e indevida." Corrêa afirmou que manterá a orientação ao quadro nacional de árbitros de seguir as recomendações dos instrutores da Fifa nos casos em que a bola for interceptada pela mão ou pelo braço de um jogador. "Se não estiverem colados no corpo (mão ou braço) e isso significar um benefício para o atleta que impediu a passagem da bola, aí a determinação é marcar falta."

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