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Após polêmica, Corinthians explica divergência de valores de patrocínio da BMG

Clube teria direito a R$ 12 milhões anuais fixos, mais valores variáveis de serviços oferecidos à torcida

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Por Redação
Atualização:

O Corinthians divulgou uma nota oficial sobre o valor do patrocínio da BMG, após a ata de uma reunião extraordinária do conselho de administração do banco, divulgada no site da instituição, revelar que o montante de dinheiro recebido pelo clube seria diferente do que havia sido dito anteriormente pelos dirigentes corintianos.

Segundo a ata, o valor fixo do patrocínio master na camisa do Corinthians será de R$ 12 milhões por ano, corrigidos pelo índice IPCA da inflação, mais valores variáveis que virão de serviços especiais oferecidos aos torcedores, como a plataforma 'Meu Corinthians BMG', que será lançada em março de 2019. Clube e banco dividirão os lucros desses serviços igualmente.

Luis Paulo Rosemberg, diretor de marketing do Corinthians, eAndres Sanchez, presidente do clube, posam com dirigentes do BMG Foto: Nilton Fukuda / Estadão

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Na nota, o Corinthians afirmou que, por normas gerenciais do BMG, se limitou a revelar o valor inicial do contrato, de R$ 30 milhões - dos quais R$ 12 milhões seriam o valor fixo, e os outros R$ 18 milhões seriam utilizados para contratações. Esse dinheiro já chegou ao clube.

O clube argumentou que "as projeções conservadoras de resultado final da associação já no primeiro ano de contrato colocam 30 milhões como piso". Para que isso se concretize, os serviços precisariam gerar R$ 36 milhões, dos quais R$ 18 milhões ficariam com o Corinthians. Entretanto, o time afirmou prever, com base em torcedores abrindo contas no banco e ações nas redes sociais, que os resultados serão ainda melhores.

Na nota, o Corinthians afirma que encontrou a solução ideal, que seria inovadora e que confia no engajamento da torcida para trazer os resultados almejados. Nas redes sociais, torcedores criticaram a falta de transparência da diretoria do clube.

Confira a nota oficial do clube na íntegra:

O Sport Club Corinthians Paulista esclarece sobre o contrato de parceria com o BMG, a partir da divulgação da ata da reunião do Conselho do Banco, que:

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1.Os valores detalhados do contrato, por normas gerenciais do Banco, como já havia declarado seu principal acionista na entrevista coletiva, deveriam ser mantidas em sigilo até a formalização de procedimentos internos.

2.Consequentemente, o Clube sempre se limitou a declarar, quando perguntados sobre valores contratuais, o montante do adiantamento inicial, no valor de R$ 30 milhões, além da participação nos lucros. Tal valor foi efetivamente depositado na Tesouraria do Clube nesta semana.

3.A Diretoria do Clube sempre enfatizou que este era um contrato inovador, em que o Corinthians exigiu uma participação volumosa nos resultados da parceria e também uma colaboração importante no alívio da sua pressão de caixa.

4.A solução encontrada foi a ideal: conseguimos a participação em metade dos lucros gerados pela nossa base de torcedores nos próximos 5 anos e recebemos à vista o valor de que necessitávamos para completar o ciclo de contratações de jogadores. Como em qualquer negociação no mercado financeiro, quanto maior for a convicção do negociador no êxito da parceria, mais se exige de participação nos lucros e menos se luta por mínimos garantidos.

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5.As projeções conservadoras de resultado final da associação já no primeiro ano de contrato colocam 30 milhões como piso. Dada a adesão da Fiel nestes primeiros dias, abrindo contas e engajando-se em manifestações nas redes sociais, pôde-se prever que os resultados serão ainda melhores do que os projetados.

6.Insistimos na tese de que este é o melhor contrato que já fizemos e o engajamento da Fiel abrindo contas na nossa plataforma comprovará esta verdade. Que outros clubes já estejam batendo às portas do Banco para assinar contratos semelhantes dá testemunho do mérito inovador desta parceria.

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