Publicidade

Após polêmica, presidente do Conselho do Palmeiras vai à reunião para acalmar ambiente

Seraphim Del Grande participa de jantar com presidente do clube, Mauricio Galiotte, depois de criticar gestão em áudio

PUBLICIDADE

Por Ciro Campos
Atualização:

Depois de gravar um áudio polêmico com críticas à gestão do Palmeiras, o presidente do Conselho Deliberativo (CD) do clube, Seraphim Del Grande, buscou acalmar os ânimos da diretoria. O dirigente esteve na quinta-feira em uma reunião com membros da cúpula alviverde e conversou com o presidente do clube, Mauricio Galiotte, para amenizar a crise interna causada pelas declarações contundentes no material.

O Estado revelou na terça-feira o conteúdo gravado por Del Grande. O dirigente atacou a escolha de contratar o técnico Mano Menezes, pediu a demissão do diretor de futebol Alexandre Mattos e disse que pelo momento ruim, a continuidade da gestão de Galiotte está ameaçada. "Sem dúvida, se vier o Mano Menezes, seria o caos para nós. Eu espero que o Mauricio (presidente) não faça essa burrice, que se fizer a burrice é o enterro do resto do mandato dele", disse o presidente do CD.

Galiotte e Del Grande em cerimônia de posse no Palmeiras Foto: Fabio Menotti/Agência Palmeiras

PUBLICIDADE

Os comentários movimentaram o ambiente do clube, mas uma reunião na noite de quinta serviu para esfriar as tensões. Del Grande e Galiotte jantaram juntos e deixaram de lado a polêmica. Horas antes, no começo da tarde, o Palmeiras apresentou Mano Menezes como técnico na Academia de Futebol, em evento com a presença do próprio presidente do clube, assim como outros membros da gestão.

No entanto, o encontro não aliviou a pressão sobre um dos alvos da crítica de Del Grande. Mattos continua questionado no clube, principalmente depois de ter demitido o técnico Luiz Felipe Scolari na segunda-feira. O diretor de futebol também esteve presente na apresentação do novo treinador, mas não comentou sobre as críticas do presidente de CD nem sobre os protestos realizados pela torcida.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.