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Arbitral define "Paulistinha" de 2002

Sem a presença dos grandes clubes, que vão disputar o torneio Rio-São Paulo, o novo estadual já está sendo denominado de Paulistinha.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Federação Paulista de Futebol confirmou, para esta terça-feira à tarde, o Conselho Arbitral que irá decidir a forma de disputa do Campeonato Paulista de 2002. Sem a presença dos grandes clubes, que vão disputar o torneio Rio-São Paulo, o novo estadual já está sendo denominado de Paulistinha. A origem do termo é da década de 70, quando apenas os grandes clubes participavam do Campeonato Brasileiro. Os times do interior, então, corriam o Estado apenas com um torneio sem maiores atrativos, para manter a base de seus times e arrecadar dinheiro para cobrir despesas. A reunião irá ocorrer na sede da entidade, em São Paulo, e contará com representantes dos clubes que vão disputar as Séries A-1, A-2 e A-3, que fazem parte da primeira divisão do futebol de São Paulo. Eles estão convocados, oficialmente, para comparecerem às 15h00 (Série A-3), 15h30 (Série A-2) e 16h00 (Série A-1). Os assuntos a serem discutidos, porém, ainda são pouco conhecidos da maioria dos dirigentes. O número de participantes de cada divisão, inclusive, ainda é uma incógnita. Alguns dirigentes dão como certa a competição com 16 clubes em cada divisão. Outros, porém, que disputaram à Série A-1 em 2001, confirmam que a FPF já formalizou a disputa com 12 clubes na Série A-1, 16 na A-2 e 16 na Série A-3. O inchaço da Série A-1 é evitado pelos seus atuais integrantes sob a alegação de que abaixaria o nível técnico. Na verdade, eles temem pela divisão do dinheiro obtido com a comercialização das emissoras de televisão. "Fui convocado para a reunião da Série A-1 e, pelo que sei, somente 12 clubes vão participar dela", garantiu Richard Drago, presidente da Internacional de Limeira. Existem ainda outras duas possibilidades, apoiadas pelos clubes das Séries A-2 e A-3. Na primeira delas, a Série A-1 contaria com 16 clubes, mesmo número das outras divisões. Esta proposta é encabeçada pelo presidente da Francana, Gilson de Souza, que já encaminhou um ofício à FPF garantindo ter apoio de, pelo menos, 14 clubes. "É uma idéia legítima e que beneficiaria a maioria dos clubes do interior", defende Souza. Na última, e mais remota, a Série A-1 seria "inchada" com 22 clubes, ficando as outras divisões com 32 times cada. A segunda divisão somaria os clubes das Séries A-3 e B-1, enquanto a terceira divisão, englobaria os clubes das Série B-2 e B-3. Exceto a primeira divisão, as demais seriam disputadas de forma regional, evitando-se despesas com viagens e acomodações.

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