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Árbitro baiano se sai bem, mas auxiliar erra feio na 'final'

Escalado de última hora para apitar jogo decisivo entre Goiás e São Paulo, Jaílson não cometeu erros graves

Por Giuliander Carpes
Atualização:

O desconhecido Jaílson Macedo de Freitas recebeu em cima da hora a ingrata missão de apitar a partida entre Goiás e São Paulo - substituiu Wagner Tardelli, que teve o nome envolvido em uma suspeita de manipulação de resultados - e não se livrou de uma polêmica. Culpa do auxiliar baiano Alessandro Rocha de Mattos, integrante do quadro da Fifa -, que errou no lance que viria a decidir o jogo. No gol do São Paulo, não marcou impedimento claro do atacante Borges. Veja também: São Paulo é campeão brasileiro pela 6.ª vez na história Vitória sobre o Goiás dá o título para o São Paulo  Brasileirão 2008 - Classificação  Brasileirão 2008 - Resultados  Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão A responsabilidade pela jogada, porém, era mais do auxiliar, que já figurava na escala inicial para a partida divulgada pela CBF, e não de Freitas. O árbitro baiano, aliás, entrou em campo como se fosse a maior estrela do espetáculo. Foi cercado por uma horda de jornalistas e não se absteve de responder às perguntas. "Estou preparado, é um jogo como outro qualquer", afirmou o árbitro, que foi avisado de que apitaria a 'decisão' do Brasileiro apenas na véspera, quando estava em sua terra natal, a Bahia. Quando veio a menção a Tardelli, Jaílson cortou o diálogo, aparentando nervosismo. "Não falei com ele", contou. "Preciso me concentrar". Freitas teve boa atuação. Aplicou todos os cartões amarelos corretamente, mas errou ao não advertir o são-paulino Jorge Wagner, num lance em que o ala deu um chute violento em Vitor, no primeiro tempo - deu cartão amarelo ao atleta goiano, que revidou com um 'safanão'. Tecnicamente, acompanhou os lances de perto. Deixou de marcar algumas faltas, deu outras discutíveis, mas nada que comprometesse. "Creio que me saí bem", analisou Jaílson. "Foi uma experiência muito importante para minha carreira".

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