O árbitro Vinícius Furlan teve uma atuação confusa na vitória do Palmeiras sobre o Santos por 1 a 0, neste domingo, no estádio Allianz Parque, na primeira final do Campeonato Paulista. Ele chegou a expulsar o jogador errado e colocou para fora os dois treinadores - Oswaldo de Oliveira e Marcelo Fernandes - no intervalo do jogo, mostrando excesso de rigor. O lance mais flagrante foi aos 11 minutos do segundo tempo. Após disputa de bola em velocidade entre o zagueiro Paulo Ricardo e o atacante Leandro, os dois caíram na área. O árbitro assinalou a penalidade, mas errou na hora de aplicar o cartão vermelho, expulsando David Braz, que não participara do lance. O santista ficou alucinado com o equívoco. Alertado pelo quarto árbitro, Guilherme Ceretta de Lima, o árbitro voltou atrás, fez o gesto de "apagar" o cartão para David Braz, conferiu o número da camisa de Paulo Ricardo e, aí sim, expulsou o jogador certo. Ao todo foram distribuídos seis cartões no jogo (um vermelho).
No retorno dos dois times após o intervalo, o árbitro expulsou os dois treinadores. A justificativa foi uma invasão dos dois no gramado após o final do primeiro tempo. "Entrei no campo para tirar meus jogadores", defendeu-se Oswaldo de Oliveira. "Não sei se ele foi rigoroso. Foi o ponto de vista dele", disse o palmeirense.
O santista confessou que não conhecia a regra. "Não sei se isso (entrar no gramado) é para penalidade de expulsão. Se for, minha expulsão está correta", disse Marcelo Fernandes. Os palmeirenses também reclamaram de um pênalti de Geuvânio em Rafael Marques no primeiro tempo.