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Árbitro Howard Webb se aposenta e assume cargo diretivo

Juiz de 43 anos, que apitou a final da Copa 2010, revelou que irá se tornar o diretor técnico da associação dos árbitros do Reino Unido

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Por Redação
Atualização:

O inglês Howard Webb, que trabalhou na Copa do Mundo de 2014 e foi o árbitro da final do Mundial de 2010, encerrou oficialmente nesta quarta-feira a sua carreira no apito. Por meio de um comunicado, o juiz de 43 anos revelou que irá se tornar o novo diretor técnico da Professional Game Match Officials Board (PGMOL), a associação dos árbitros profissionais do Reino Unido.

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Assim, Webb encerrou uma carreira de 25 anos, na qual dirigiu o seu primeiro jogo no Campeonato Inglês em 2003, antes de se firmar como um árbitro de destaque dos quadros da Uefa e da Fifa. Em 2010, no mesmo ano no qual apitou a decisão entre Espanha e Holanda na África do Sul, ele comandou a final da Liga dos Campeões entre Inter de Milão e Bayern de Munique.

"Passei mais de uma década com o melhor assento da casa para os jogos do Campeonato Inglês, e tive sorte o bastante para estar envolvido em nove torneios Fifa e Uefa, além de ter atuado em finais de Liga dos Campeões e Copa do Mundo", afirmou Webb, ao confirmar sua aposentadoria.

Webb agora usará a sua larga experiência para desenvolver e treinar árbitros em formação na Inglaterra. "A arbitragem me deu muita coisa e é importante que árbitros que tiveram recompensas permaneçam no jogo para passar o seu conhecimento", enfatizou.

Howard Webb encerrou uma carreira de 25 anos Foto: Peter Kneffel/EFE

No jogo mais importante de sua carreira como juiz, na qual a Espanha derrotou a Holanda por 1 a 0, com um gol de Iniesta, na prorrogação, Webb exibiu 14 cartões amarelos, sendo que um deles acabou resultando na expulsão do holandês John Heitinga, punido com a segunda advertência e o consequente cartão vermelho.

O árbitro inglês também foi criticado por não ter expulsado Nigel de Jong por um chute no peito do espanhol Xabi Alonso naquele duelo. Mais tarde, o próprio juiz admitiu, em entrevista ao jornal The Guardian, que deveria ter mostrado o vermelho ao jogador holandês.

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