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Árbitro sequer menciona incidente com Egídio na súmula

Jogador foi expulso e depois voltou a campo após juiz rever decisão

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Por Redação
Atualização:

O episódio do retorno do lateral Egídio para o campo após ter sido expulso pelo árbitro Jailson Macedo de Freitas, neste domingo, chamou ainda mais atenção do que o placar de 5 a 1 imposto pela Chapecoense sobre o Palmeiras na Arena Condá. O jogador já estava até nos vestiários quando o juiz reviu a decisão e, após conversa com seus auxiliares, anulou a expulsão. Toda a confusão paralisou o jogo por cerca de 5 minutos, mas, na súmula, o árbitro sequer mencionou o incidente.

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No espaço destinado às observações, onde os árbitros costumam relatar todo tipo de detalhe, consta: 'Nada houve de anormal'. No jogo entre Ponte Preta e Corinthians, por exemplo, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza registrou até mesmo a homenagem de um minuto de silêncio pelo falecimento de Ditinho, atacante da Ponte dos anos 70. Porém, no jogo que promoveu a maior polêmica da rodada, nada foi relatado.

Além do episódio envolvendo Egídio, Jailson Macedo de Freitas também chamou para si a responsabilidade em outro lance: no gol de Tulio de Melo, o 3º da Chapecoense, aos 9 minutos do segundo tempo, seu auxiliar apontou impedimento de William Barbio. Porém, o atacante do time da casa não havia participado da jogada. Após conversa com o bandeirinha, o árbitro, que tem a palavra final, decidiu validar o gol. 

Dos vestiários, Egídio volta para o campo após juiz reconhecer próprio erro Foto: Reprodução

Vale lembrar que, tanto neste lance quanto no 'retorno' de Egídio, o juiz acertou ao rever a decisão. Porém, principalmente no lance mais polêmico do jogo, chamou atenção o tempo que o árbitro levou para isso: mais de dois minutos e meio. A confusão poderia ter ainda mais impacto, já que a Chapecoense confirmou a vitória e ainda fez 5 a 1 no Palmeiras.

“O que ocorreu foi a falta de contato entre o auxiliar e o árbitro porque o rádio falhou. Quero que provem que houve qualquer tipo de interferência. O mal do futebol não é a arbitragem”, bradou o delegado da partida, Marco Antônio Martins, após o jogo, em entrevista ao SporTV.

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