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Arce determina o ritmo do Palmeiras

"Ele é um líder nato, que exerce sua influência sobre todo o grupo", diz o técnico Vanderlei Luxemburgo que o deslocou da lateral para o meio.

Por Agencia Estado
Atualização:

Mesmo convivendo em meio a tantos jogadores jovens, Arce faz questão de ser apenas mais um no dia a dia do Palmeiras em Teresina. Nas entrevistas que concede, é fácil perceber que apesar da bagagem internacional e da independência financeira conquistada, o amor pela profissão é cada vez maior. Após a vitória sobre o Atlético Mineiro domingo por 2 a 1, por exemplo, parecia um adolescente comentando sua atuação como segundo volante depois de mais 10 anos jogando como lateral. "Não importa se estou aqui para atuar como lateral ou na meia. Detesto analisar o meu rendimento, mas o importante é me encaixar no esquema pretendido pelo treinador. Claro que estou mudando minha maneira de jogar, mas com a repetição dos treinamentos durante a semana vou melhorar a cada dia". O treinador Vanderlei Luxemburgo, que é chamado pelo paraguaio de professor, lembrou que a movimentação de Arce no meio-campo melhorou sensivelmente o posicionamento e distribuição do time. "Ele é um líder nato, que exerce sua influência sobre todo o grupo. Sua atuação contra o Atlético não me surpreendeu porque ele iniciou a carreira como meia". Arce ressalta também que, mesmo em um grupo composto por tantos jovens, a pressão que recai sobre eles não é tão grande quanto se imagina. "É muito mais complicado entrar em uma equipe que só tem fera. No atual grupo do Palmeiras, despontam vários jogadores com perfis semelhantes, e isso facilita o relacionamento no dia a dia, ainda mais em uma viagem tão longa e desgastante como essa. Vale muito a paciência para contornar possíveis problemas que possam aparecer". O equilíbrio que vem marcando as partidas da Copa dos Campeões faz com que o paraguaio evite fazer comentários técnicos em relação às equipes que ainda estão na competição. "Vamos enfrentar o Fluminense, mas não tem como afirmar quem é favorito. Veja o exemplo da chave de Belém, em que o Corinthians foi eliminado sem que ninguém esperasse. Uma copa como essa se ganha com um grupo, não apenas com quatro ou cinco".

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