Arenas da Copa América terão reconhecimento facial para identificar torcedores

Torneio aposta em tecnologia para aprimorar segurança e identificar infratores

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Por Marcio Dolzan
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A Copa América no Brasil será o primeiro grande evento do País que contará com tecnologia de reconhecimento facial. A informação foi dada na manhã desta quinta-feira durante seminário de segurança que está sendo realizado no Rio de Janeiro. A tecnologia estará disponível nos seis estádios que sediarão a competição - que acontecerá entre junho e julho - e visa identificar infratores ou procurados pela Justiça.

O sistema aproveitará as câmeras já disponíveis nas arenas e terá tecnologia integrada com banco de dados de órgãos de segurança federais e estaduais, além da Interpol. "O comitê tem condições de repassar esses dados a qualquer autoridade pública, e estamos tratando isso com o governo federal", disse Hilário Medeiros, gerente de Segurança do Comitê Organizador Local (COL) da Copa América.

A bola e o troféu da Copa América no estádio do Morumbi Foto: Gaspar Nóbrega/COL Conmebol Copa América Brasil 2019

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"Essa é uma tecnologia que já está consolidada no mundo e está vindo para o Brasil. A própria Arena Fonte Nova (em Salvador) já vem desenvolvendo esse trabalho. Dentro desse modelo, vai permitir que as forças de segurança pública, através de seus bancos de dados, tenham condições de captar a imagem e fazer o trabalho que precisa ser feito", pontuou Medeiros. "Esse banco de dados é um conjunto com a Interpol e em conjunto com os órgãos de segurança pública".

A tecnologia será monitorada junto ao Centro de Comando e Controle, que funcionará nos mesmos moldes da Copa do Mundo de 2014. "Será o primeiro evento no Brasil que vai trabalhar com reconhecimento facial", destacou Medeiros. Ele, contudo, não soube informar o que será feito com o sistema após a Copa América. "Como vai ser em termos de legado, isso nós não estamos tratando. Estamos tratando agora do momento de operação", completou.

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