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Argentina encara a Bélgica para fugir de trauma das quartas

Argentinos foram eliminados nesta fase nas Copas de 2006 e 2010, tendo a Alemanha como algoz nas duas oportunidades

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Por Redação
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A seleção argentina enfrenta a Bélgica neste sábado, às 13h, no Estádio Nacional, em Brasília um trauma que a persegue desde 2006; passar para das quartas de finais. Nas últimas duas Copas a Argentina perdeu para a Alemanha nesta fase. Em 2006, no estádio olímpico de Berlim os argentinos conheceram a sua primeira e única derrota em uma disputa de pênaltis, na qual se destacou o goleiro Jens Lehmman pegando pênalti de Ayala e cambiasso. Quatro anos mais tarde, o baque foi maior. Com Maradona como técnico, o argentinos foram humilhados por Mueller, Özil e Klose e derrotou os argentinos por 4 a 1 na Cidade do Cabo. Na partida deste sábado em Brasília a história é outra. Os sul-americanos vão enfrentar um time com uma média de idade, teoricamente baixa, e é a favorita para este jogo, o técnico Alejandro Sabella sabe disso. Por conta disso o treinador tenta 'abaixar' a bola dos jogadores. "Os argentinos pensam que são melhores do que realmente são", afirmou o treinador em entrevista coletiva nesta manhã de sexta-feira no local da partida. "Às vezes, esse comportamento é bom, às vezes é ruim. Tem dois lados." Para este confronto, Alejandro Sabella não terá o atacante Sergio Agüero 100% fisicamente, assim ele manterá Ezequiel Lavezzi no time titular. Outra baixa na equipe argentina é o lateral esquerdo Rojo; Bassanta será o substituto.

Messi e Di Maria são as esperanças de gols do ataque argentino Foto: Dida Sampaio/Estadão

Do lado belga, o técnico Marc Wilmots fará prováveis mudanças em relação à equipe que se classificou contra os Estados Unidos. O volante Steven Defour, depois de cumprir suspensão pela expulsão contra a Coreia do Sul, deverá voltar ao time. Se ele retornar, deve sair Fellaini; o que significa um meio um pouco mais marcador. Uma das estratégias da Bélgica é explorar os lados do campo, principalmente nas jogadas de velocidade de Hazard contra Zabaleta. "Conversei com Hazard para tentar encontrar uma posição para que ele possa render ainda mais. Meu trabalho é colocar as individualidades a serviço da equipe", afirmou Wilmots. Além de explorar a velocidade de Hazard, os jogadores estão confiantes que conseguirão parar Messi. Durante entrevista no local da partida, o lateral Vertonghen sabe que será difícil, mas não é uma missão impossível. "Messi tem sido fantástico até agora na competição. Ele tem sido o principal jogador deles. Mas, se defendermos como fizemos em nossos jogos anteriores, vamos pará-lo, assim como Agüero, Di María e Higuaín. Estou convencido disso", afirmou o defensor, um dos titulares da seleção belga. De acordo com Vertonghen, o grupo da Bélgica está preparado para superar a Argentina e continuar com a ótima campanha na Copa, que até agora é de quatro vitórias seguidas. "Não queremos parar agora", avisou o jogador. "Queremos jogar ainda melhor. Estamos trabalhando duro nos últimos anos e isso tudo é uma recompensa pelo trabalho duro." Enquanto a Argentina não chega a uma semifinal de Copa do Mundo desde 1990, a Bélgica não joga um duelo válido pelas quartas de final desde 1986, quando caiu nas semifinais justamente para os argentinos. A seleção ainda jogou uma partida de oitavas de final em 2002 e depois não conseguiu se classificar para as edições de 2006 e 2010 da competição. Na opinião do treinador belga, essa nova conquista faz com que a equipe se sinta livre de pressões para fazer seu jogo. "Estamos escrevendo uma nova história. Não temos pressão", orgulha-se o treinador, que atuou como jogador nas Copas de 1990, 1994, 1998 e 2002.

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