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Argentina gastou R$ 190 mi para passar futebol na TV aberta

Governo de Crisitna Kirchner fez um acordo de dez anos com a AFA na tentativa de sanar as dívidas dos clubes

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Por Redação
Atualização:

O Governo argentino já destinou US$ 104,1 milhões (aproximadamente R$ 190 milhões) para o financiamento do convênio com a federação local de futebol (AFA, em espanhol) para a transmissão pela televisão aberta dos jogos do Torneio Apertura, informou nesta terça-feira a imprensa local.

 

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O gasto foi autorizado através de duas resoluções publicadas na segunda pelo Diário Oficial do Estado como parte do acordo de dez anos assinado semana passada pela presidente do país, Cristina Fernández de Kirchner, e Julio Grondona, à frente da AFA.

 

O Executivo aumentou em US$ 78,2 milhões o orçamento de despesas destinado à publicidade oficial para financiar parte do convênio com a federação.

 

O entendimento é por um total de US$ 155,4 milhões. Outra resolução do Governo autorizou o pagamento de US$ 25,9 milhões, que a AFA se comprometeu a destinar aos clubes.

 

A federação adiou o início do Apertura para que os times pagassem as dívidas com os jogadores e exigiu à empresa que detinha os direitos de televisão um aumento superior a 100% da cota atual.

 

A empresa Televisión Satelital Codificada (TSC), que passava os jogos por canais pagos, rejeitou o pedido e ofereceu um adiantamento para resolver o problema. A federação decidiu romper o contrato, que ia até 2014, e acertou com o Governo um plano para a comercialização dos direitos.

 

Pelo convênio com a TSC, a AFA recebia US$ 69,4 milhões por temporada. O Apertura começou na última sexta e os dez jogos da primeira rodada passaram no canal 7, que é estatal. Outros quatro canais abertos estão em negociações para distribuir a programação.

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"Assinamos um convênio que é público. Através da publicidade oficial investimos 100 milhões de pesos de entrada e depois entregaremos os outros 500 milhões. Depois, com os lucros, metade irá para a AFA e a outra para o esporte amador argentino", explicou o chefe do Gabinete, Aníbal Fernández.

 

Após esclarecer que "há uma parte do custo que também deve ser paga", ele disse que o Governo compensará o gastos "com a publicidade privada que irá sendo vendida e o restante da geração de receitas que temos certeza de poder gerar".

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