
22 de outubro de 2015 | 07h00
A seleção brasileira vai poder contar com seu principal jogador, Neymar, no jogo de 12 de novembro contra a Argentina. Mas o rival não terá o seu craque em campo. Lionel Messi decidiu que não vai defender a equipe nos dois jogos das Eliminatórias – dia 17 o adversário será a Colômbia, fora de casa.
Messi achou melhor não jogar para poder se concentrar na preparação para o clássico do Barcelona com o Real Madrid, no dia 22 de novembro, pelo Campeonato Espanhol. Ele ainda se recupera de uma contusão no joelho esquerdo, sofrida em 26 de setembro.
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O técnico da Argentina, Tata Martino, declarou que gostaria de contar com o seu camisa dez, ainda que longe das melhores condições físicas. Mas Messi, de acordo com informações de jornais da Catalunha que depois foram confirmadas pela imprensa argentina, deu preferência a seu time.
O jogador não quer se expor ao risco de complicar sua recuperação e entende que isso poderia ocorrer caso voltasse a atuar antes do tempo programado pelos médicos do Barcelona. Além disso, considera que, longe de sua melhor condição física, pouco poderia fazer para ajudar sua seleção.
A Argentina passa por um momento delicado nas Eliminatórias. Estreou perdendo em casa para o Equador por 2 a 0 e depois foi ao Paraguai onde apenas empatou (0 a 0) com a seleção local. Tem, portanto, apenas um ponto em duas partidas e está obrigada a vencer o Brasil. A Argentina é apenas a sétima colocada nas Eliminatórias.
Martino acabou se conformando e a própria AFA (Associação do Futebol Argentino) já deu sinais de que não questionará a posição do craque.
Além de Messi, o técnico da Argentina não poderá contar com outro de seus titulares absolutos, o atacante Agüero. O jogador do Manchester City sofreu uma lesão muscular na partida contra o Equador e seu afastamento será de pelo menos um mês.
Com isso, é grande a chance de Tevez voltar a ter uma oportunidade com Tata Martino. O treinador não morre de amores pelo atacante do Boca Juniors, mas sabe que ele pode ser útil em um momento difícil para a Argentina, que, se não reagir logo, poderá colocar até seu cargo em risco.
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