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Argentina se torna a primeira mulher a trabalhar na arbitragem de jogo da Libertadores

Mariana de Almeida ganha chance de ser escalada após quarteto brasileiro ser diagnosticado com covid-19

Por Ciro Campos
Atualização:

A argentina Mariana de Almeida fez história nesta quinta-feira pela Copa Libertadores. Ao atuar como assistente na partida entre Racing e Nacional, de Montevidéu, pela fase de grupos, ela se tornou a primeira mulher a trabalhar na equipe de arbitragem de um jogo da competição. Jornalista por formação, a argentina estreou em 2017 em campeonatos masculinos em seu país. O time uruguaio venceu por 1 a 0.

A presença dela no jogo se tornou possível graças a um problema de última hora. Inicialmente uma equipe brasileira de arbitragem escalada para a partida testou positivo para o novo coronavírus e foi vetada de trabalhar no jogo. O quarteto formado por Anderson Daronco, Fabricio Vilarinho, Rafael Alves e Bruno Arleu teve, então, de ser substituído pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Mariana de Almeida se tornou a primeira mulher a trabalhar na arbitragem de um jogo de Libertadores Foto: Divulgação/Copa Libertadores

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A entidade modificou a escala de arbitragem das partidas e chamou Mariana para trabalhar na partida do Racing. Antes da estreia na Libertadores, a argentina teve a chance de concluir os estudos sobre arbitragem em 2008 e em 2016, veio Brasil para trabalhar no torneio de futebol feminino dos Jogos do Rio.

O presidente da Associação de Futebol Argentina (AFA), Claudio Fabián Tapia, comemorou no Twitter a presença de Mariana no jogo. Além dela, outra argentina, Daiana Milone, está escalada para trabalhar em uma partida desta rodada. "É merecido este reconhecimento, que nos orgulha e marca o caminho certo para a inclusão e igualdade na arbitragem argentina", escreveu o dirigente. 

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