PUBLICIDADE

Publicidade

Argentino faz 3 e quebra tabu no dérbi

Por Agencia Estado
Atualização:

O argentino Dario Gigena quebrou um tabu de 51 anos no confronto entre Guarani e Ponte Preta na tarde deste sábado, em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro. O atacante marcou os três gols na vitória por 3 a 1 sobre o arqui-rival Guarani . A última vez que um jogador havia chegado a tal feito num dérbi foi em 6 de julho de 1952, quando o time do Moisés Lucarelli venceu o Guarani por 4 a 0 e Atis fez três. O recordista de gols num mesmo confronto entre os principais times de Campinas pertence ao atacante Zuza, que em 1943 fez todos os gols do Guarani, que venceu por 4 a 0. Além do tabu, Gigena também quebrou um recorde pessoal. Ele nunca havia marcado três vezes em uma só partida. "Cheguei faz pouco tempo e marquei gols importantes para a Ponte, mas nunca o gol da vitória. Hoje fiz os três", orgulhava-se o após o jogo. O atacante, que tem seis gols, só ganhou a vaga de titular na Ponte Preta no meio da semana. Fabrício Carvalho, artilheiro do time com 10 gols, abandonou o clube na terça-feira sem dar satisfação à diretoria. Com salários atrasados ele pretende ganhar o atestado liberatório na Justiça do Trabalho. Quem também comemorou bastante foi o técnico da Ponte Preta, Abel Braga, que vinha sendo muito criticado pela torcida. "Respeitamos o adversário, que era favorito, e impusemos nosso ritmo. É uma vitória para dar moral para o grupo", disse Abel. As contas no Majestoso são para livrar o time do rebaixamento. Segundo o vice-presidente Marco Antônio Eberlim, com 48 pontos (tem 43) a Ponte vai se manter na elite nacional. Do lado do Guarani, as críticas foram para o árbitro Rodrigo Martins Cintra, que marcou duas penalidades máximas. "Na minha opinião, nenhum dos pênaltis aconteceu. No primeiro lance, o jogador da Ponte se jogou e no segundo a bola bateu no braço do Leandro Guerreiro de forma involuntária", disse Barbieri. O Guarani, com 50 pontos, ainda mantém disposição de chegar entre os cinco primeiros colocados para disputar a Copa Libertadores em 2004. "Perdemos a batalha, não a guerra", emendou o treinador. Cirurgia - A nota triste do dérbi foi a contusão do lateral-esquerdo Alan, da Ponte, ainda nos primeiros minutos de jogo. Ele subiu para cabecear junto com Ruy, do Guarani, e levou a pior, pois foi atingido por uma cotovelada. O lateral deixou o gramado e foi encaminhado para o Hospital Beneficência Portuguesa. Por volta das 20 horas veio a confirmação de que tinha sofrido uma lesão num osso do maxilar e neste domingo passará por uma cirurgia corretiva.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.