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Assistente assume Togo e lamenta saída do "pai" Pfister

Kodjovi Mawuena, que comandou seu primeiro, elogiou treinador, que abandonou o time irritado com desentedimentos entre jogadores e dirigentes.

Por Agencia Estado
Atualização:

O auxiliar-técnico Kodjovi Djikopor Mawuena, que assumiu o comando de Togo após a saída do alemão Otto Pfister, disse que está pronto para comandar a seleção na Copa do Mundo, mas espera pela volta do treinador, que se demitiu na sexta-feira em protesto contra a falta de entendimento entre jogadores e dirigentes. Os jogadores exigem receber 155 mil euros cada um pela participação na Copa, além de bicho de 30 mil euros, cada, por vitória (a metade em caso de empate). Como a Federação Togolesa de Futebol não aceitou os valores, os jogadores se recusaram a treinar, o que foi a gota d´água para Pfister. "Ele foi como um pai para nós, e sua saída realmente nos abalou. Esperamos que ele volte logo", disse Mawuena neste sábado, em sua primeira entrevista no cargo. Ele diz, no entanto, que está pronto para ser o técnico, e pretende continuar o trabalho do alemão. "Vamos seguir seu esquema tático", disse. Mawuena não é um novato no futebol de Togo. Ele foi técnico na Copa das Nações da África de 2000, quando a equipe terminou a competição em décimo lugar, e foi também jogador e capitão da seleção. A equipe estréia na Copa na terça-feira, em Frankfurt, contra a Coréia do Sul, e ainda enfrenta França e Suíça.

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