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Atlético-MG atropela com 3 gols no 1º tempo, bate Cruzeiro e vê título mais perto

Atacante Ricardo Oliveira foi o grande destaque da equipe com dois gols; equipe alvinegra pode perder por até um gol no jogo de volta

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Por Redação
Atualização:

O Atlético-MG fez valer com competência o fator campo, neste domingo, no estádio Independência, ao vencer o Cruzeiro por 3 a 1 no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. Com o triunfo obtido em uma etapa inicial na qual atropelou com três gols, a equipe alvinegra poderá até perder por um gol de diferença no confronto de volta da decisão, no próximo domingo, no Mineirão, para ficar com a taça do Estadual.

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O time cruzeirense, porém, poderá levantar a taça com um triunfo de 2 a 0, pois a melhor campanha que realizou antes da final da competição servem como fator de desempate em caso de número igual de gols marcados pelas equipes.

Carrasco do Cruzeiro, Ricardo Oliveira faz dois gols no jogo de ida da final do Mineiro Foto: Bruno Cantini/Atlético

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Os grandes nomes do triunfo atleticano neste domingo foram o meia venezuelano Otero, autor das três assistências que resultaram nos gols da equipe, e o atacante Ricardo Oliveira, que balançou as redes por duas vezes para deixar o seu time mais perto do título. Nos minutos finais do segundo tempo, porém, Arrascaeta marcou para os visitantes e aumentou a esperança dos cruzeirenses para o segundo jogo da final.

Atuando com o apoio de sua torcida, o Atlético-MG demorou um pouco para engrenar no primeiro tempo, mas desde cedo mostrou maior ímpeto ofensivo. Embora Egídio tenha obrigado o goleiro Victor a praticar boa defesa aos 9 minutos em forte chute de fora da área, a equipe da casa tinha maior volume de jogo e conseguiu traduzir o mesmo em três gols em um intervalo pequeno de tempo na parte final da primeira etapa.

Antes disso, os atleticanos já haviam assustados o goleiro Fábio em finalizações de Patric, aos 8 minutos, em jogada iniciada por Cazares, que seis minutos mais tarde voltaria a aparecer com destaque em um lance no qual deu lindo drible em Romero e depois finalizou para a bola desviar na zaga e quase ir parar dentro do gol.

Ricardo Oliveira, até então sumido, deu o ar da graça no ataque pela primeira vez com maior perigo aos 26 minutos, em finalização por cima do gol de Fábio. O Cruzeiro respondeu com Thiago Neves chutando cruzado e obrigado Victor a mais uma vez praticar uma importante intervenção.

Mas, o que se desenhava como um clássico equilibrado, começou a mudar aos 36 minutos. Após cobrança de falta da direita feita por Otero, Ricardo Oliveira recebeu no segundo pau e desviou da pequena área de joelho para as redes.

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O gol acabou deixando os cruzeirenses grogues como se tivessem levado uma forte pancada na cabeça, enquanto os atleticanos foram para cima. E, aos 41 minutos, Otero cobrou escanteio pelo lado direito, Adilson resvalou de cabeça no primeiro pau e a bola passou entre as pernas de Fábio, que falhou no lance.

O novo gol desmontou de vez o esquema do Cruzeiro, que levaria o terceiro gol aos 45 minutos em novo lance no qual sua zaga não conseguiu cortar um cruzamento para a área. Em jogada ensaiada, Otero cobrou escanteio curto pela esquerda, recebeu a bola de bola de volta e cruzou. Ricardo Oliveira, oportunidade, se antecipou a um defensor e cabeceou no canto direito baixo de Fábio: 3 a 0.

Na etapa final, o Cruzeiro conseguiu reequilibrar as ações desde o início após voltar para o campo com Mano Menezes promovendo a troca de Arrascaeta por Rafinha no meio-campo. Em algumas investidas do garoto Raniel no ataque, a equipe levava perigoso ofensivo, como aos 16 minutos, quando o atacante foi travado por Fábio Santos na hora de finalizar ao gol. Por outro lado, o Atlético seguia em busca do quarto gol e quase o marcou logo em seguida, aos 17, após cruzamento de Patric para Luan, que finalizou e parou em boa defesa de Fábio.

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Ciente de que o resultado era péssimo para o Cruzeiro, Mano Menezes resolveu sacar Ariel e colocar Sassá em seu lugar no ataque. E pouco mais tarde tirou Mancuello e promoveu a entrada de Ariel Cabral. As alterações deram um nova dinâmica de jogo aos cruzeirenses, enquanto o técnico Thiago Larghi trocou dois de uma vez ao tirar Elias e Luan e mandar a campo Yago e Tomás Andrade.

Este último, por sinal, chegou a obrigar Fábio a fazer outra importante defesa aos 34 minutos, quando o jogo ainda estava 3 a 0. E o Cruzeiro respondeu rápido, aos 36, após Egídio cruzar da esquerda para Sassá cabecear e Victor realizar uma intervenção espetacular para evitar o gol. Aos 38 minutos, porém, não teve apelo. Após receber a bola na entrada da área pelo meio, Sassá tocou para Thiago Neves, que passou na direita da grande área para Arrascaeta finalizar forte no canto esquerdo baixo de Victor, descontando o placar para 3 a 1.

O gol deu mais coragem ao Cruzeiro, que aos 42 chegou a ver Sassá driblar Victor em jogada pela esquerda, mas não conseguir finalizar para o gol vazio em seguida. O Atlético, em busca da sonhada goleada, ainda viu Otero finalizar e parar em outra grande defesa de Fábio, que se redimiu um pouco mais da falha cometida no primeiro tempo e manter alta a esperança dos cruzeirenses para o segundo jogo da final.