Publicidade

Atlético-MG demite o técnico Prócopio

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Um dia após o empate sem gols com o Cruzeiro, resultado que tirou o Atlético-MG da decisão do Campeonato Mineiro, a diretoria alvinegra decidiu demitir o técnico Procópio Cardoso. A saída do treinador foi definida em uma reunião na noite desta segunda-feira, na sede administrativa do clube. Procópio deixa o cargo acompanhado do preparador físico Marcelo Fonseca Costa, do auxiliar Luiz Alberto Bachur e do preparador de goleiros Eduardo Marinho. De acordo com a assessoria de imprensa do Atlético, os auxiliares Éder Aleixo e Jorge Valença, levados ao clube pelo treinador, permanecerão. Os treinamentos no CT de Vespasiano serão conduzidos pelo preparador físico Marcelo Luchesi, até a chegada de nova comissão técnica. Extra-oficialmente, um dos nomes mais cotados é o de Tite, ex-treinador do Corinthians. Procópio participou da reunião com os dirigentes e logo no início foi comunicado de sua demissão. O treinador saiu atirando, afirmando que sua dispensa já vinha sendo tramada por integrantes da diretoria. "Antes de assumir o Atlético este ano, já tinha pessoas na diretoria contrárias a minha permanência. Eles queriam outro, porque eles sabem que não vou compactuar com contratações malfeitas e com coisas malfeitas", disse, em entrevista à Rádio Itatiaia. Estavam presentes na reunião o presidente Ricardo Guimarães, o vice-presidente de Patrimônio, Sérgio Sette Câmara, o vice-presidente Financeiro, Renato Salvador, e o diretor de Futebol, Humberto Ramos. Procópio assumiu o clube no final do ano passado, restando três rodadas para o término do Campeonato Brasileiro. A missão era evitar o rebaixamento do Galo para a Série B da competição. Como obteve sucesso, permaneceu no comando da equipe, apesar de enfrentar resistências. Esta foi sua sexta passagem como técnico do Atlético. No total, Procópio dirigiu o Galo em 328 jogos, com 199 vitórias, 71 empates e 58 derrotas. Pelo clube ele conquistou os títulos de tricampeão mineiro (1978, 1979, 1980) e campeão da Copa Conmebol, em 1992.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.