PUBLICIDADE

Publicidade

Atlético-MG e Criciúma só empatam

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de ter dominado por mais tempo a partida, o Atlético-MG não conseguiu sair do empate por 2 a 2, com o Criciúma, na noite deste sábado, no Morumbi, pela 39ª rodada do Campeonato Brasileiro. Zé Antônio Marcou para os mineiros e Marcos Denner para os catarinenses. Na briga direta para escapar da zona de rebaixamento, com o resultado, o Galo chegou aos 43 pontos, ocupando a 20ª colocação. Já o Tigre chegou aos 45 pontos, permanecendo na 17ª posição. Na próxima rodada, o Galo pega o Goiás, no Serra Dourada, e o Tigre recebe Santos, no Heriberto Hülse. Punido com a perda do mando do campo, sendo obrigado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a jogar fora da capital mineira, por causa de incidentes no Estádio Independência, na partida contra o São Paulo, o Atlético começou a partida como se estivesse jogando em casa. O time mineiro tentou pressionar os catarinenses em busca do primeiro gol no início do jogo. E conseguiu. Logo no primeiro minuto, o Galo abriu o placar. O jovem volante Zé Antonio cobrou falta com força, de longa distância, para fazer 1 a 0, com a ajuda do goleiro Roberto que falhou. Apesar de ter sofrido o gol no início da partida, o Criciúma não se abalou e partiu em busca do gol de empate. E foi só o Tigre apertar um pouco a defesa mineira para conseguir chegar ao seu gol. Aos 13 minutos, os catarinenses iniciaram o contra-ataque. A bola foi lançada nas costas do zagueiro Adriano que ficou apenas olhando a jogada. A bola sobrou para Marcos Denner que, na saída de Danrlei, chutou para empatar a partida por 1 a 1. As duas equipes eram em campo o retrato de quem brigava para não cair para à Série B, em 2005. Nervosos, os jogadores erravam muitos passes e partiam para o ataque desordenadamente. O Galo teve a sua situação complicada. O técnico Mário Sérgio perdeu o atacante Dejair que sofreu uma torção no joelho direito. No seu lugar, o treinador colocou o zagueiro Gaúcho e avançou Rodrigo Fabri para o ataque. Um pouco mais presente no ataque, o time mineiro alternava jogadas pelas duas laterais. Muito recuado, o Criciúma tentava jogar nos contra-ataques, congestionando o meio-campo e parando as jogadas com falta. Apesar das dificuldades, aos 33 minutos, a equipe mineira desceu pela esquerda e ganhou escanteio. Zé Antônio cobrou e a bola chegou até o zagueiro André Luiz que, sozinho, cabeceou para fora, perdendo boa chance de desempatar a partida ainda na primeira etapa. No segundo tempo, o técnico Mário Sérgio, que precisava da vitória, substituiu o volante Walker, pelo armador Juninho, e o ala Wagner, pelo atacante Marcelinho. O Galo voltou a pressionar o Criciúma, que manteve-se na defesa, saindo apenas nos contra-ataques. E aos 11 minutos, o zagueiro Adriano arriscou chute de fora da área, Roberto espalmou e a defesa afastou. Logo na seqüência, aos 13, Alex Mineiro perdeu a melhor chance do Galo na segunda etapa. O atacante recebeu livre na área, chutou rasteiro, mas Roberto fez boa defesa com o pé esquerdo. O Atlético desceu todo para o ataque, abrindo espaços para os contra-ataques do Tigre que passou a usar mais a velocidade dos atacantes Paulinho e Marcos Denner. A partida ficou franca com as duas equipes buscando o gol da vitória. E aos 21 minutos, Marcos Denner recebeu na entrada da área, avançou, passou por dois defensores atleticanos e bateu para o gol para fazer Criciúma 2 a 1, de virada. A bola passou ao lado de Danrlei, que não conseguiu a defesa. Apesar do gol, o Atlético continuou buscando as jogadas ofensivas para chegar ao empate, mesmo encontrando muitas dificuldades para se aproximar na área de Roberto. Como não se aproximava da defesa, o time mineiro passou a arriscar os chutes de fora da área com Fabri e Zé Antônio. E aos 26 minutos, assim como fez na primeira etapa, Zé Antônio arriscou de fora da área. O goleiro Roberto falhou novamente e o Galo conseguiu empatar a partida por 2 a 2. Com os 2 a 2, a partida continuou aberta, com as duas equipes buscando desesperadamente o gol de empate. O Galo foi todo para o ataque, colocando sua defesa em risco, mas não conseguiu concluir com perfeição as oportunidades que teve. Já o Tigre, mesmo com a fragilidade da defesa atleticana, não soube aproveitar os espaços que teve, contentando-se com o ponto ganho fora de casa.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.