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Atuação da seleção contra a Sérvia não contagia torcedores

Gol de Fred, no segundo tempo, que definiu a vitória no amistoso, serviu para impedir cobranças maiores em uma atuação morna

Por Leandro Silveira
Atualização:

As vaias que a seleção brasileira se acostumou a receber quando teve atuações apagadas em São Paulo não foram tão inclementes quanto antigamente. Mas o gol de Fred, aos 14 minutos do segundo tempo, que definiu a vitória no amistoso contra a Sérvia, por 1 a 0, serviu para impedir cobranças maiores em uma atuação morna do Brasil, às vésperas da estreia na Copa do Mundo, mas também não empolgou o torcedor que foi nesta sexta-feira ao Morumbi.

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Boa parte dos 67.042 torcedores presentes ao Morumbi - um público maior do que o Itaquerão poderá receber no jogo de abertura da Copa - enfrentou dificuldades para chegar ao estádio na tarde desta sexta-feira, em razão da chuva e da greve do Metrô na capital paulista, e ainda precisou sofrer com uma atuação apagada da seleção antes de comemorar o gol de Fred e a vitória da equipe. 

Em um primeiro tempo insosso, a torcida só se empolgou quando a bola caiu nos pés de Neymar, mesmo que o atacante do Barcelona tenha apresentado um futebol bem abaixo da sua média, e em lances de raça do atacante Hulk e do zagueiro David Luiz. Foi pouco. E se uma boa finalização de Fred calou os primeiros protestos, não pôde evitar os apupos na saída do intervalo. 

Público no Morumbi vaiou a seleção brasileira em alguns momentos do jogo Foto: Alex Silva/Estadão

Mas Fred conseguiu, enfim, alegrar o torcedor aos 14 minutos do segundo tempo, quando marcou o único gol da partida. Assim, também encerrou a sua má fase e foi ovacionado ao ser substituído pelo centroavante Jô, além de calar os gritos de Luis Fabiano, ouvidos no começo da etapa final no estádio são-paulino.

A seleção brasileira, porém, não empolgou mais o torcedor na tarde desta sexta-feira no Morumbi, que até se distraiu com a "ola". A resposta para a apatia da equipe também veio com tímidas vaias, trocadas por aplausos também pouco empolgados ao término da partida.

O reencontro da seleção com o torcedor paulistano, então, foi morno. Sem os protestos de outrora, mas também sem transformar São Paulo na nova casa da seleção, como queria Felipão. O novo encontro dessa relação e a definição do seu status de momento serão na próxima quinta-feira, dessa vez no Itaquerão, no duelo entre Brasil e Croácia, na abertura da Copa do Mundo.

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